Juros de Dilma fazem o setor público torrar 7,9% do PIB até junho
Média dos oito anos de FHC foi menor: 7,0%. É isso que precisa acabar para país voltar a crescer
A oposição tucana e seus penduricalhos, que convocaram os atos de domingo, querem derrubar Dilma, mas não querem acabar com o ajuste fiscal que está arrasando indústria, comércio, salários, empregos, aposentadorias, serviços públicos... E tudo para aumentar os lucros do setor financeiro através de juros cada vez mais elevados.
Querem derrubar Dilma para poderem, eles mesmos, pilotar o ajuste e canalizar para seus respectivos bolsos o cobiçado pixuleco.
Como este é um jogo difícil de ocultar, é natural que as manifestações por eles convocadas tenham estacionado. Ainda levam bastante gente, mas não crescem, não empolgam. E seria necessário crescer para terem efeito prático.
Assim, abre-se uma larga avenida para a construção de um amplo movimento patriótico que ganhe as ruas, associando o “Fora Dilma” ao fim do arrocho fiscal.
Dilma, Temer, Cunha e Renan, cada qual a seu modo, estão sustentando um monstruoso processo de transferência da renda de todos os brasileiros para uns poucos nababos que controlam o setor financeiro.
No primeiro semestre deste ano, o setor público pagou de juros o correspondente a 7,92% do PIB. Percentual maior do que a média de 7,0% praticada nos oito anos do governo FHC.
É isso que precisa acabar para o Brasil voltar a crescer.
E não dá para esperar até 2018.
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