tag:blogger.com,1999:blog-59699757832952146522024-03-12T18:48:54.034-07:00PPL SarandiPPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.comBlogger67125tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-8866530577121383492017-03-27T11:49:00.000-07:002017-03-27T11:49:12.993-07:00Eleição: partidos decadentes contra partidos em ascensão<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
PT, PMDB, PSDB e DEM tentam estabelecer casuísmos para conter crescimento do PHS, PPL, PSOL e outros partidos, de preferência eliminá-los. Chamam isso de “reforma política”. Se houver só eles, será mais fácil roubar e amealhar propinas.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhddmEtbzConftJSzE_7is-ZEcZRyyc_rVVrTL-sFMCC7Oe83vtEm2HWz83oZl4d7FEjbhF19chhZiosw0_9fzAmtGX4MmxsUk-tC4EgBaj9VhACS3FicbD6jt7AbNGsNaxwvJxspbF/s1600/tabela2Eleicoes2016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhddmEtbzConftJSzE_7is-ZEcZRyyc_rVVrTL-sFMCC7Oe83vtEm2HWz83oZl4d7FEjbhF19chhZiosw0_9fzAmtGX4MmxsUk-tC4EgBaj9VhACS3FicbD6jt7AbNGsNaxwvJxspbF/s600/tabela2Eleicoes2016.jpg" /></a></div>
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<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Aqui, nesta página, estão os resultados da última eleição para vereadores, ocorrida no último dia dois, para cada partido existente no país. Já publicamos, em nossa edição de 5-6 de outubro, os resultados para prefeito.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Não há, para quem assiste TV, ouve rádio ou lê esses jornais e revistas que alguns ainda chamam de “grande imprensa” (cada vez menor, por sinal), conversa mais repetida nos últimos meses que a história de que o Brasil tem partidos demais, que é preciso uma “cláusula de barreira” que elimine a maioria dos partidos que hoje existem, porque assim não é possível governar nem ter eleições “racionais”, etc., etc.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Algo estranho, esdrúxulo e excêntrico, talvez esotérico: o país sofre com uma política econômica perversa desde o governo Dilma; há 12 milhões de desempregados (provavelmente mais, pois a tendência das atuais estatísticas é mascarar parte do desemprego); as empresas nacionais estão falindo ou fechando na ordem de dezenas de milhares; o Tesouro é sangrado por juros inteiramente loucos; só os bancos e alguns outros rentistas conseguem amealhar dinheiro; a indústria está acabando; mas, dizem esses gênios, o problema do Brasil é o número de partidos.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Países menores do que o Brasil têm uma florescência partidária - a França, com 35 partidos; a Inglaterra, com 20 partidos; a Itália, com 44 partidos; a Alemanha, com 17 partidos; e estamos contando apenas os partidos nacionais – sem que ninguém tenha por lá descoberto que isso atrapalha a nação.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Nós mesmos, no Brasil, tínhamos, antes de 1964, 22 partidos legalizados - e só a ditadura é que se incomodou com isso.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
O interessante é que os principais paladinos dessa campanha contra a liberdade partidária no Brasil, são o PT, o PMDB e o PSDB – com a mídia e sua banda de barulhos.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
O que há de interessante é que esses partidos são aqueles que ficaram indelevelmente marcados pelo roubo do dinheiro e da propriedade pública; são aqueles que infelicitaram e infelicitam o país com sua política antinacional, antipopular, antidemocrática.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
São aqueles, enfim, que estão em plena decadência, como a tabela desta página demonstra. Ao que parece, a teoria (?) é a de que se houver apenas dois ou três partidos, quatro, talvez, será mais fácil aos monopólios financeiros, sobretudo aos externos (mas também às Odebrechts da vida), subornar para impor políticas contra o país, contra o povo, e, mais ainda do que hoje, arrancar o couro dos brasileiros.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
A Lava Jato é a prova do que acabamos de afirmar. A outra é o fato do sr. Renan e do PT estarem tão empenhados nessa suposta “reforma partidária”, cujo objetivo é atacar a democracia, que já está bastante prejudicada com os ataques à Constituição de 88 acontecidos após 1990. Querem que o país seja menos democrático para (e por) submetê-lo aos seus corruptos desígnios.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Agora, vejamos a tabela desta página. As eleições para vereador são o principal indicador das tendências políticas – e, inclusive, das deformações impostas ao resultado pelos casuísmos da “reforma” eleitoral empreendida pela aliança Cunha/PMDB-PT-PSDB, assim como de algumas anteriores, que agora querem piorar, com a exclusão de partidos.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
A reforma de Cunha/PT diminuiu o tempo de TV dos partidos menores e estabeleceu uma série de odiosas restrições à campanha eleitoral, cujo único objetivo é beneficiar os partidos e candidatos que têm mais dinheiro. São restrições que nem a ditadura estabeleceu.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Ao examinar os dados publicados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nosso principal problema foi pensar a forma de expô-los que mais refletisse a realidade, portanto, a verdade. Listas, frequentemente, são confeccionadas para esconder a realidade (ou a verdade), ao invés de revelá-la. Ao fim e ao cabo, um dos dados acabou por se impor e determinar a ordem em que apresentamos esses resultados: o total de votos válidos.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Em quatro anos, o total de votos válidos – a soma dos votos no partido (voto na legenda) com a soma dos votos em candidatos a vereador (votos nominais) - diminuiu, ao invés de aumentar.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Resumidamente, na eleição de 2012, houve 105 milhões, 932 mil e 358 votos válidos, ou seja, eleitores que sufragaram um candidato ou um partido. Na eleição de 2016, esse número reduziu-se a 105 milhões, 914 mil e 549 votos válidos, ou seja, houve uma redução de 17 mil e 809 votos. Alguns leitores poderão pensar que foi pouca coisa – ainda que em quatro anos. Mas não é verdade, pois o eleitorado (o conjunto de pessoas aptas a votar) aumentou de 138 milhões, 544 mil e 348 eleitores (2012) para 144 milhões, 88 mil e 912 eleitores (2016). Ou seja, enquanto o número de eleitores aumentou em mais 5.544.564 (cinco milhões, 544 mil e 564 eleitores), aqueles que votaram – em um candidato ou em um partido – diminuíram em 17 mil e 809 votos.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
É uma brutal diminuição. Esses brasileiros, que formaram o contingente da abstenção + voto em branco + voto nulo, ao contrário das teses (??) petistas e tucanas sobre o assunto, não foram afetados por nenhuma alergia à política.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Pelo contrário, eles estão enojados com a política dominante – não com qualquer política - e não conseguiram perceber, entre os partidos e candidatos, quem os representasse. São votos, aliás, tão válidos (mesmo a abstenção) quanto o que é chamado, oficialmente, de “voto válido”.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Mas, reparemos, mais: O partido que mais perdeu votos para vereador foi o PT, com -5,7 milhões de votos (-48%); depois, o PMDB, com -1,2 milhão (-11%). O PSDB e o DEM, supostamente vozes da oposição, no conjunto do país, estagnaram: o aumento de sua votação nacional para vereador foi ínfima: +0,09% (PSDB) e +0,68% (DEM).</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Em seguida, temos um contingente de partidos que aumentaram sua votação: o PPL (+43,51%), partido que, em termos proporcionais, mais aumentou sua votação para vereador, o PSOL (+16,40%), o PHS (+35,71%), o PTN (+26,46%) e alguns outros. Existem, também, aqueles que não existiam em 2012 (REDE, PEN, PROS, SD, PMB e NOVO) e que tiveram desempenho promissor.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGE0jIukDKcWfh3JmM9d29Ep51M6qIOlF-Qh1EC85LT3cApnXcivluVVXHdKlP7PLRNf2eBnxvodMHlj2HYc4mRmOSgFMOms_lbJdU3bLe9gisobGcqJzwHLdGWFJ_6hU3fN1XY80e/s1600/tabela3Eleicoes2016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGE0jIukDKcWfh3JmM9d29Ep51M6qIOlF-Qh1EC85LT3cApnXcivluVVXHdKlP7PLRNf2eBnxvodMHlj2HYc4mRmOSgFMOms_lbJdU3bLe9gisobGcqJzwHLdGWFJ_6hU3fN1XY80e/s600/tabela3Eleicoes2016.jpg" /></a></div>
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<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Nitidamente, nós estamos diante de uma tendência, aliás, duas: alguns partidos estão em decadência e outros estão em ascensão. Não estamos discutindo aqui qual é a ideologia ou a política de cada um. O importante é verificar que alguns partidos avançam na representação de determinadas faixas do eleitorado (portanto, da população) e outros recuam e caem na preferência do eleitorado.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmRtUf1lVMBoDH-ECRXJEXEN4u5_YybVzRhLaWTUpf1OO2fPJ7wVEFICYGdHoD-fVpNh0gwdoq09gGy-P4NDUtpmjtr3PUmwnOB8NG9DgpkYlo9gXVTPibwKQ7Qs1DefH7S6IG2Asn/s1600/tabelaEleicoes2016+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmRtUf1lVMBoDH-ECRXJEXEN4u5_YybVzRhLaWTUpf1OO2fPJ7wVEFICYGdHoD-fVpNh0gwdoq09gGy-P4NDUtpmjtr3PUmwnOB8NG9DgpkYlo9gXVTPibwKQ7Qs1DefH7S6IG2Asn/s600/tabelaEleicoes2016+%25281%2529.jpg" width="600" /></a></div>
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<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
São exatamente os partidos em decadência (PT, PMDB, PSDB, DEM, principalmente) aqueles que querem estabelecer regras para restringir o crescimento – no limite, e de preferência, eliminar – os partidos que estão em ascensão. Esse é o sentido do que essa camarilha denomina, enganosamente, “reforma partidária”.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Querem estabelecer mais casuísmos – de um tipo que nem o hediondo Armando Falcão, ministro da Justiça (?) da ditadura, ousou em sua lastimável carreira – para impedir a sua queda, contra a vontade do povo, que quer vê-los pelas costas (ou na cadeia, no caso do pessoal mais indignado). A questão é que isso não costuma – e não vai - dar certo.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Mais fácil, se persistirem nesse intento, é serem derrotados pela raiva popular – ou uma parcela crescente do eleitorado buscar uma solução para o país, e para si próprio, fora de eleições viciadas, que levariam apenas à reiteração de um statu quo que já cansou, e exacerba o povo além da sua paciência e tolerância.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "pt serif", georgia, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
<a href="http://www.horadopovo.com.br/" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; box-sizing: border-box; font-family: "PT Serif", Georgia, serif; line-height: inherit; outline-offset: -2px; outline: 0px; text-align: start; text-decoration: none !important; transition: all 150ms ease-in;" target="_blank"><span style="color: black;">Fonte: Jornal Hora do Povo</span></a></div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-70790267412964287622015-10-01T14:03:00.001-07:002015-10-01T16:26:22.168-07:00PPL expulsa deputada distrital envolvida com quadrilha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsbtM0lfJhnYko83XR5Vut76TMXM1XEkbCmYzcgoIVghgJkSOcMn9jylipLNzy-o0HbL8CqX_NMuZuiIlHCsYrHb_1bJWQDfs5m4NzAr7gf_I1UDIlqHyCJxibNXli78D2b0mVGx6i/s1600/telma_rufino.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsbtM0lfJhnYko83XR5Vut76TMXM1XEkbCmYzcgoIVghgJkSOcMn9jylipLNzy-o0HbL8CqX_NMuZuiIlHCsYrHb_1bJWQDfs5m4NzAr7gf_I1UDIlqHyCJxibNXli78D2b0mVGx6i/s200/telma_rufino.jpg" width="190" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-size: large;">O Diretório Nacional do Partido Pátria Livre (PPL) decidiu por unanimidade (87 a 0), sem nenhuma abstenção, expulsar a deputada distrital Telma Rufino da legenda durante reunião extraordinária realizada no último domingo (30) em São Paulo. A parlamentar foi citada na Operação Trick, da Polícia Civil e do Ministério Público do DF, por envolvimento com uma quadrilha especializada em fraudes e golpes em instituições bancárias, entre elas o Banco do Brasil. A polícia avalia que o grupo, no qual Telma participa, teria dado golpes que desviaram recursos que podem chegar a 100 milhões de reais. O relatório apresentado pela Comissão de Ética do PPL ao Diretório Nacional recomendou a expulsão da deputada. </span></div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-37340647813977214952015-09-24T13:24:00.000-07:002015-09-24T13:24:22.205-07:00Dilma: Ou veta, ou está fora.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIeLYfjo-syNhMBox8gyayxY9ryd6pZAwEcxU67skhWjo2slEHvCrZyafWX-HCDWNZBv3OBW-I-BM7s9HImDWjx1PuAuej6brP1SKoiuW0QiUowiSsOzGe-CwTCBR_cQvT7Dx4_Mgd/s1600/dilma.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="135" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIeLYfjo-syNhMBox8gyayxY9ryd6pZAwEcxU67skhWjo2slEHvCrZyafWX-HCDWNZBv3OBW-I-BM7s9HImDWjx1PuAuej6brP1SKoiuW0QiUowiSsOzGe-CwTCBR_cQvT7Dx4_Mgd/s200/dilma.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-size: large;">Se Dilma não vetar o "financiamento privado de campanha", estará se suicidando, pois os "ainda 7% de aceitação", que ela tem, vai virar pó, ela vai dar uma demonstração de falta de coragem, a coragem decantada que ainda não foi provada no governo! Ela própria já disse que é contra o financiamento privado, o povo já disse que é contra também, só os "300 picaretas" da Câmara aceitam, o que prova que são manipulados pelo capital das empresas, aceitam a corrupção que eles gostam! Ela, se não vetar, liquidará sua biografia e sairá antes do prazo de validade! Ela tem a faca e o queijo na mão, tem a oportunidade de mudar radicalmente o modelo de eleição no Brasil, torná-la decente!</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-size: large;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-size: large;">Joel Miranda </span></span></div>
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<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-size: large;">#Já ultrapassamos a fronteira entre o "Apoio Dilma" e "Saia Dilma"!</span></div>
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</div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-71015579783020397802015-09-04T11:52:00.001-07:002015-09-04T11:52:20.640-07:00Símbolo anti-PT: Boneco inflável do Lula em Londrina<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWwEr6usKYKW7JiNVrnStyCWTYBs1sLL-nbgCpofl_1FqiBOjHFs5yvjjEJYkwjrhvUDR0RTnU2lg_4OdkJnqzucdG1zGlubYbSNKmn7vJfUtadFN6XXG0cwyNog-Zh4kw18AfKODZ/s1600/img_1_3_955+x.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWwEr6usKYKW7JiNVrnStyCWTYBs1sLL-nbgCpofl_1FqiBOjHFs5yvjjEJYkwjrhvUDR0RTnU2lg_4OdkJnqzucdG1zGlubYbSNKmn7vJfUtadFN6XXG0cwyNog-Zh4kw18AfKODZ/s200/img_1_3_955+x.jpg" width="101" /></a>Símbolo dos movimentos contrários ao governo federal e ao Partido dos Trabalhadores (PT), o boneco inflável com a figura do ex-presidente Lula vestido de presidiário, o popular "Pixuleco", virá a Londrina em outubro deste ano. A informação foi confirmada ao Portal Bonde pela dona da figura gigante, a hoteleira Celene Salomão de Carvalho, de 50 anos, membro do Movimento Brasil. </div>
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Segundo ela, a agenda do boneco está repleta de compromissos Brasil afora. "Vamos levá-lo a cidades do Norte e do Nordeste na semana que vem, aproveitando o feriado de 7 de setembro. O 'Pixuleco' deverá ficar por lá por uns 20 dias, depois virá a Londrina e outras cidades do Sul. Ainda não temos uma data marcada", afirma Celene. De acordo com ela, o dia da vinda do boneco deverá ser definido nas próximas semanas, após novas tratativas com os movimentos que a convidaram a vir a Londrina. "É necessário que eles se unam para criar um protesto ou outra situação, dentro das bandeiras que defendemos, para utilizá-lo", diz. </div>
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Ontem, quarta-feira (2), o boneco foi inflado em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba, núcleo da Operação Lava Jato, que investiga esquemas de propinas e desvios na Petrobras. Nenhum incidente foi registrado. </div>
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Celene explica que a estrutura necessária para o "Pixuleco" é sempre providenciada pelos movimentos das cidades. "Conseguimos fazê-lo na base da vaquinha, mas como eu estou com uma disponibilidade de tempo maior, represento o grupo viajando e levando o boneco. O pessoal das cidades que visito precisa pagar gasolina, hotel e alimentação para que eu me desloque. Além disso, eles também precisam conseguir os ofícios de liberação, o gerador e, se for o caso, os gradis de proteção", detalha. São necessários pelo menos seis homens para segurar o boneco de 12 metros e custo aproximado de R$ 12 mil enquanto ele é inflado. </div>
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A hoteleira afirma que a ideia de confeccionar o boneco surgiu em Maceió (AL) com o propósito de levá-lo a todo o país. "Além de utilizá-lo para protestar, aproveitamos para colher assinaturas para o abaixo-assinado do projeto de Lei que pretende implantar 10 medidas conta a corrupção." </div>
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Na última sexta-feira (28), o "Pixuleco" foi inflado em frente à Prefeitura de São Paulo. Durante a mobilização, uma mulher furou o boneco e foi detida por guardas municipais.<br />
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Fonte: <a href="http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-3--82-20150903-201509041-1-381647" target="_blank">www.bonde.com.br</a></div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-73164727479354191572015-08-31T19:00:00.000-07:002015-08-31T19:00:59.948-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigZhc2R6R-WYD4O-FvzN3BzefdksLyRifFg6cGbKEBq4fgZr810cLjqvzSxbPkNbCumZ6WK9kl4Ste0f8R-si-t0rXbyxhVxe0q85f1KA49ptiHSbUrNWiAYjLPYBKdqUAcxxpqm3T/s1600/Materia+PPL+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigZhc2R6R-WYD4O-FvzN3BzefdksLyRifFg6cGbKEBq4fgZr810cLjqvzSxbPkNbCumZ6WK9kl4Ste0f8R-si-t0rXbyxhVxe0q85f1KA49ptiHSbUrNWiAYjLPYBKdqUAcxxpqm3T/s640/Materia+PPL+2.jpg" width="560" /></a></div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0Sarandi - PR, Brasil-23.4445928 -51.876504399999988-23.5028653 -51.957185399999986 -23.386320299999998 -51.795823399999989tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-91362645679607976872015-08-27T09:13:00.000-07:002015-09-01T09:13:44.878-07:00Cunha usou igreja para lavar dinheiro da Petrobrás<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5969975783295214652" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><b>Aliado do PT no assalto à estatal e no ajuste fiscal quer escapar do castigo tirando onda de oposição </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É difícil encontrar quem não saiba que Cunha é um bandido. Inclusive os que o defendem não ignoraram o fato.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele próprio cultiva a imagem de velho chefe mafioso, que manda queimar a loja para vender proteção ao dono. O ostensivo desprezo pela verdade, a religiosidade de fachada e um chumaço de cabelo implantado, grudado à cabeça com gomalina, completam seu perfil de sumo sacerdote da crença no vale tudo para se dar bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O modo petista de governar, fazendo das eleições um campeonato de marketing movido a dinheiro roubado, criou o ambiente de cinismo e dissolução para que uma figura desse calibre chegasse à presidência da Câmara.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em aliança com o PT, Cunha participou ativamente do assalto à Petrobras. E o pixuleco recebido forneceu providencial reforço ao seu poder de aliciamento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na denúncia apresentada contra ele ao STF, o procurador-geral da República exige, além da condenação criminal, a “restituição do produto dos crimes no valor de US$ 40 milhões” - 40 milhões de dólares! - e também uma reparação pelos danos causados correspondente ao mesmo valor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na presidência da Câmara, Cunha apadrinhou o ajuste fiscal, que Dilma copiou de FHC para elevar os ganhos do setor financeiro às custas do emprego, salário, indústria, comércio e serviços públicos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora que a casa caiu para ambos, ele quer se safar aproveitando a impopularidade da presidente para cavar uns pontinhos no Ibope posando de oposição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar das evidências em contrário, Cunha acredita que responsabilizando Dilma por seus problemas com a Polícia e a Justiça possa granjear algum apoio para sua causa. É um jogo que diz bem do caráter de quem o pratica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É verdade que ninguém pode ser condenado antes de apresentar a defesa. Porém é uma verdade geral que não invalida outra mais ajustada ao momento: a Presidência da Câmara não pode ser usada como escudo para embaraçar a ação da Justiça.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, a remoção de Cunha deste cargo, através de renúncia ou cassação por falta de decoro, torna-se imperiosa para que o STF cumpra o seu rito, sem percalços.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se as cúpulas do PSDB, Dem, PMDB, PT e outros menos votados quiserem abraçar o caixão sem alça e formalizar a adesão à respeitável “bancada da rola”, tanto pior para eles. Aqui se faz, aqui se paga.</div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-33436888478157622062015-08-26T09:05:00.000-07:002015-09-01T09:06:26.339-07:00Cunha embolsou US$ 40 milhões de "pixuleco"<div style="text-align: justify;">
<b>Até a igreja que ele frequenta foi usada para lavar a propina, segundo o procurador-geral </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou na quinta-feira (20) ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por receber US$ 40 milhões (quarenta milhões de dólares) de propina nos contratos da Petrobrás com a Samsung Heavy Industries, da Coreia, para fornecimento de navios-sondas para a estatal. Segundo o procurador, que pediu a condenação do deputado a mais de cento e oitenta e quatro anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, até uma igreja da Assembléia de Deus foi utilizada pelo deputado para lavar dinheiro desviado da Petrobrás. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5969975783295214652" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a>Também foram alvos de denúncia a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), aliada de Cunha e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), acusada de ter participado, a mando do deputado, de manobras de chantagem contra as empresas para o pagamento das propinas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na denúncia contra Eduardo Cunha a PGR pede que sejam devolvidos US$ 80 milhões [R$ 284,20, ao câmbio atual] – US$ 40 milhões como restituição de valores desviados e mais US$ 40 milhões por reparação de danos. Segundo a Procuradoria, a quantia paga pela Samsung foi depositada no exterior, em contas indicadas pelo lobista Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção e preso na Operação Lava Jato. A PGR informa na denúncia que identificou 60 operações de lavagem de dinheiro, entre as quais remessas ao exterior, entrega de dinheiro vivo, simulação de contratos de consultoria, emissão de notas frias e transferências para uma igreja da Assembléia de Deus de Campinas, vinculada a Cunha, a a pretexto de doações religiosas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>OPERADOR </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo consta na denúncia da Procuradoria-Geral da República, o operador do PMDB, Fernando Soares, orientou Júlio Camargo, que prestava serviços para a empresa Toyo Setal, a efetuar dois depósitos num total de 250 mil reais para a igreja da Assembléia de Deus Madureira, de Campinas. Os dois depósitos na referida igreja foram efetivamente feitos no valor de 125 mil reais em 31 de agosto de 2012 pelas empresas Treviso e Piemonte, pertencentes a Camargo. De acordo com o procurador-geral, "é notória a vinculação de Eduardo Cunha com a igreja mencionada. O diretor da igreja perante a Receita Federal é Samuel Cássio Ferreira, irmão de Abner Ferreira, pastor da Igreja Assembléia de Deus de Madureira, no Rio de Janeiro, freqüentada por Eduardo Cunha. Foi nela, inclusive, que o deputado celebrou a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, conforme divulgado pela imprensa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A investigação sobre as atividades criminosas de Cunha começou a partir de depoimento, prestado em acordo de colaboração com a Justiça pelo doleiro Alberto Youssef em outubro de 2014 à Lava Jato. Segundo Youssef, o operador da Samsung Heavy Industries e de uma empresa associada, a Mitsui, Júlio Camargo, pagou propina a Cunha a partir do fechamento de contratos da empresa com a Petrobrás. Foram assinados dois contratos para fornecimentos dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitória 10.000, com a anuência do então diretor da área internacional da petroleira, Nestor Cerveró. Os dois contratos custaram aos cofres da Petrobrás US$ 1,2 bilhão. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Youssef, a propina foi paga por Camargo a Fernando Soares por meio de remessas ao exterior. De acordo com a denúncia do procurador, no período de 2006 a outubro de 2012, a contratação do navio-sonda Petrobras 10.000 gerou o pagamento de propina no valor de US$ 15 milhões. No segundo navio, o Vitória 10.000, a propina paga foi de US$ 25 milhões. Youssef contou que em determinado momento os pagamentos da Samsung a Camargo cessaram, o que impediu o operador de continuar pagando Baiano. Ele também disse que, para pressionar Camargo a retomar os pagamentos, Cunha então apresentou, por meio de outros parlamentares do PMDB, requerimentos na Câmara para pedir investigações do TCU e do Ministério de Minas e Energia sobre Camargo e a empresa Mitsui, parceria da Samsung no negócio dos navios-sondas. Os registros da Câmara indicaram que a deputada Solange Almeida de fato apresentou requerimentos no sentido de se ouvir Camargo e as empresas. O peemedebista teria dito ainda a Camargo que era preciso não só resolver o problema dele, Cunha, como também a parcela que deveria ser entregue a Baiano. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Preso na Operação Lava Jato, Júlio Camargo também fechou um acordo de colaboração premiada com a Justiça, porém a princípio não confirmou a propina a Eduardo Cunha. A versão mudou por volta de março deste ano, quando, em novos depoimentos, Camargo confirmou a história narrada por Youssef. Um processo tramita no Paraná sobre o mesmo assunto, mas tendo por foco o ex-diretor da área internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró. Ao ser ouvido pelo juiz Sergio Moro em audiência naquele processo, Camargo confirmou ter pago a propina a Cunha. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Camargo, Cunha disse a ele durante um encontro, em 18 de setembro de 2011, acertado por Baiano no escritório da empresa Leblon Empresarial, na Av. Afrânio de Melo Franco, na Zona Sul do Rio, que "o problema que eu tenho é com o Fernando [Soares] e não com você. Acontece que Fernando não me paga porque diz que você não o paga. Como o Fernando não tem capacidade de me pagar, eu preciso que você me pague", disse Cunha. "Não é nada pessoal contra o senhor", prosseguiu. "[Mas] há um débito com o Fernando no qual eu tenho que receber US$ 5 milhões desse pacote referente às sondas". "Isso está atrapalhando porque estamos em véspera de campanha e eu tenho uma série de compromissos". Depois dessa conversa, Camargo disse que pagou os US$ 5 milhões exigidos por Cunha e voltou a pagar regularmente a propina, por meio de repasses a empresas controladas por Baiano no exterior. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>MEDO </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa segunda fase de repasses, segundo Camargo, está relacionada às cobranças de Eduardo Cunha. A investigação da Lava Jato demonstrou que Baiano era o controlador das contas abertas em nome das firmas offshore Three Lions Energy, mantida no banco Leu, em Genebra, da Falcon Equity, na Suíça, e da 3 Lions Heavy Industries em Hong Kong. Em suas alegações finais no processo, Camargo disse que pagou Cunha "sob ameaças". Ele disse também que não tinha revelado esses fatos antes por medo do deputado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O procurador denunciou ainda, no mesmo dia, o senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL), integrante da base aliada de Dilma, por envolvimento em outro esquema de propina, desta vez na BR Distribuidora. Ele é acusado de receber R$ 26 milhões de propina. Completam a lista dos denunciados pelo procurador, Pedro Paulo Leoni Ramos, notório ex-ministro do governo Collor, e mais três pessoas ligadas ao senador. </div>
<div style="text-align: right;">
SÉRGIO CRUZ</div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-41939612441843073142015-08-21T09:02:00.000-07:002015-09-01T09:02:38.263-07:00Com Dilma o PIB vai pro ralo<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;"><span style="color: red;">Juros de Dilma fazem o setor público torrar 7,9% do PIB até junho</span></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Média dos oito anos de FHC foi menor: 7,0%. É isso que precisa acabar para país voltar a crescer </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A oposição tucana e seus penduricalhos, que convocaram os atos de domingo, querem derrubar Dilma, mas não querem acabar com o ajuste fiscal que está arrasando indústria, comércio, salários, empregos, aposentadorias, serviços públicos... E tudo para aumentar os lucros do setor financeiro através de juros cada vez mais elevados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Querem derrubar Dilma para poderem, eles mesmos, pilotar o ajuste e canalizar para seus respectivos bolsos o cobiçado pixuleco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como este é um jogo difícil de ocultar, é natural que as manifestações por eles convocadas tenham estacionado. Ainda levam bastante gente, mas não crescem, não empolgam. E seria necessário crescer para terem efeito prático.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, abre-se uma larga avenida para a construção de um amplo movimento patriótico que ganhe as ruas, associando o “Fora Dilma” ao fim do arrocho fiscal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dilma, Temer, Cunha e Renan, cada qual a seu modo, estão sustentando um monstruoso processo de transferência da renda de todos os brasileiros para uns poucos nababos que controlam o setor financeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No primeiro semestre deste ano, o setor público pagou de juros o correspondente a 7,92% do PIB. Percentual maior do que a média de 7,0% praticada nos oito anos do governo FHC.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5969975783295214652" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É isso que precisa acabar para o Brasil voltar a crescer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E não dá para esperar até 2018.</div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-78759218229553658352015-08-20T08:59:00.000-07:002015-09-01T09:00:08.104-07:00Dilma já bate FHC nos gastos/PIB com juros<div align="center" style="text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 36.0pt; text-align: center;">
<em></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><em><span lang="PT" style="color: red; font-size: 18.0pt;">De janeiro a junho deste ano a despesa do setor público com juros é de 7,92% do PIB. A média de FHC foi de 7,00%. Lula 6,31%</span></em></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><em><span lang="PT" style="color: red; font-size: 18.0pt;"><br /></span></em></em></div>
<br />
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Nos
primeiros seis meses, a parcela da produção de riqueza transferida -
via juros - do setor público para os bancos, fundos e outros rentistas,
superou até a do governo Fernando Henrique.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Na
média, Fernando Henrique drenou, ao ano, 7% do Produto Interno Bruto em
juros, para o setor financeiro: no primeiro mandato, 6,24% do PIB ao
ano; no segundo mandato, 7,76%.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Mas,
no primeiro semestre deste ano, a drenagem, através dos juros, de
recursos do setor público – vale dizer: dos recursos coletivos de toda a
sociedade – para os bancos atingiu 7,92% do PIB.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5969975783295214652" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5969975783295214652" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Já veremos o significado econômico dessa hemorragia. Antes, algumas considerações, digamos, filosóficas.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: center;">
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;">LEPRA</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Entre
as coisas que não recomendam um ser humano, porque não são coisas
humanas, é difícil saber o que é pior, se a estupidez, a má-fé ou o
servilismo. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Mas é seguro que o pior são os três juntos – e ao mesmo tempo.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Recentemente,
alguns cavalheiros e damas se propuseram à impossível tarefa de
defender o governo, recorrendo à explicação (?!) de que os juros no
governo Fernando Henrique eram mais altos.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">É
a mesma coisa que defender a lepra, com a argumentação de que a peste
bubônica era pior. Se depender de tais defensores, estaremos, em breve,
num leprosário – e não em um país.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Logo, só pode ser estupidez, má-fé ou servilismo. Nos casos mais perdidos, os três.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">É
óbvio que o governo Fernando Henrique, e seus juros siderais,
devastaram o país. Nós sabemos disso até melhor que a maioria dos
defensores dos juros altos do governo Dilma, pois lutamos contra o
governo tucano, o que não se pode dizer muito de alguns.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">No entanto, essa defesa ridícula é, também, uma vigarice.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Entre
o primeiro mandato de Dilma e o segundo – o período de seis meses, de
janeiro a junho – a transferência em juros do setor público para o setor
financeiro aumentou de 5,64% do Produto Interno Bruto (PIB) para 7,92%
do PIB (ver tabela ao lado).</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Portanto, aumentou +40,43% em seis meses, em relação à média do primeiro mandato.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Comparado
ao mesmo período do ano passado, em termos monetários, o aumento foi
maior: +87,84% - as transferências aos bancos, sob a forma de juros,
aumentaram de R$ 120 bilhões e 246 milhões <strong>para R$ 225 bilhões e 870 milhões</strong>.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">A
projeção até o final de dezembro é R$ 450 bilhões. Ou seja, a
perspectiva é que o setor público transfira aos bancos, em juros, o
equivalente a praticamente <strong>toda</strong> a receita tributária (impostos + taxas) da União, cuja previsão para 2015 é R$ 453 bilhões (cf. STN, RREO junho 2015, p. 9).</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">A
política do atual governo consiste, precisamente, em aumentar de modo
brutal a pilhagem do setor financeiro sobre a produção, o Estado, a
sociedade. Aumentar a parcela da renda que é saqueada pelos monopólios
financeiros, deixando as indústrias e empresas nacionais, assim como os
trabalhadores e o Estado nadando em seco – ou, mais exatamente, em
estado de inanição.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">É
isso que os neoliberais chamam de "ajuste". Sempre querem "ajustar" o
país, o Tesouro, a sociedade e o setor produtivo a um domínio sempre
maior, a uma apropriação sempre maior do setor financeiro - parasitário,
improdutivo, estéril - sobre o valor produzido por todos, sobre o
resultado do trabalho da população.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Alguns
já notaram que esse "ajuste" é como o de Procusto, o salteador que
ajustava as vítimas ao tamanho do seu leito, esticando-as ou cortando
seus pés ou pernas – ou, talvez, a cabeça.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Trata-se
de aumentar a parcela do setor financeiro no produto – pois, até agora,
apesar das macaquices em que o sr. Levy foi amestrado pelo FMI, não há
outra forma de gerar valor, renda, senão através da produção, isto é, do
trabalho. O "ajuste" resume-se em aumentar a drenagem do valor criado
por quem produz, para aqueles que não produzem nada - cabendo a parte do
leão aos que estão em Wall Street e outros logradouros semelhantes.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Com
certeza, há uma série de racionalizações, auto-ilusões e otarices
várias, que não chegam a ser um fenômeno psicológico – estão mais para o
fisiológico, no sentido mais grosseiro do termo.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Será
que alguém acredita que, se dermos mais dinheiro aos especuladores,
eles irão investir e fazer o país crescer, ao invés de especular – aqui
ou fora do país?</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Onde foi que o corte de <strong>todos</strong> os investimentos públicos fez o país crescer – e não afundá-lo, como sempre aconteceu nesses casos?</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Mas
é uma boa política para propineiros – a política neoliberal é feita por
ladrões e para ladrões. E, se há algo que aqueles que circundam o
Planalto se convenceram, é que o normal em política é roubar.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Um engano. Tanto não é, que uma parte deles – é verdade que ainda pequena – já está na cadeia.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Mas, qual a diferença dessa política para a de Fernando Henrique e seus esvoaçantes seguidores?</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Talvez
haja alguma na histeria, aqui ou ali, ou na metodologia da propina,
sabe-se lá. Fora isso, aplica-se o dito por um luso de Trás-os-Montes,
exilado no Brasil durante a ditadura salazarista, quando de volta ao
nosso país, após a contrarrevolução de 25 de novembro de 1975: "só as
moscas são outras".</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Os dilmistas, portanto, não têm razão em usar os juros dos tucanos como se fosse biombo de bordel para os seus juros altos.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">De
janeiro a junho, a transferência de juros, em termos de Produto Interno
Bruto – ou seja, de valor produzido dentro do país – foi até maior que a
média dos tucanos.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: center;">
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;">SANGRIA</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Com
uma sangria de R$ 450 bilhões em juros por ano para os monopólios
financeiros, não há Estado e não há economia viável. Tal rapinagem é
incompatível com a existência da própria Nação.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black;"></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Daí
as explosões em todo o país, desde janeiro, que tendem a se fundir numa
grande convulsão nacional, em meio à destruição em todas as áreas dos
serviços públicos, ao desemprego, ao corte de direitos, ao rebaixamento
dos salários, e ao original projeto do governo para todas as questões e
para tudo: a privatização, ou seja, mais propina – na Saúde, na
Educação, nos Transportes, na Petrobrás.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Se
as coisas continuassem desse jeito, proximamente, esperar-se-ia um
projeto de dissolução do Exército, com a contratação, em seu lugar, de
uma milícia mercenária da Blackwater - aliás, "Xe Services", aliás,
"Academi" (deve ser a empresa que mais muda de nome no mundo, mas, aqui,
até as moscas são as mesmas).</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">A
revolta contra o estelionato eleitoral de Dilma e a revolta contra o
"ajuste" neoliberal são, no fundo, a mesma. Em que consiste o
estelionato, senão em ter mentido, exatamente, sobre o "ajuste", sobre a
destruição do país, que fez e está fazendo?</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Assim, é impossível que a Nação se submeta a essa infâmia. Pode explodir, mas não se submeter.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Um
pouco diferente da presidente, cujo ideal de vida, como disse, é
"envergar, não quebrar" (v. seu discurso na Marcha das Margaridas,
evento em homenagem a uma líder sindical heroica, assassinada por fazer o
oposto de Dilma: jamais "envergar").</span></div>
<div style="margin-left: 36pt; text-align: right;">
<br /></div>
<br />
<div style="line-height: 150%; margin-left: 36pt; text-align: right;">
<em><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">CARLOS LOPES</span></em></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-46490447265815850722015-05-06T13:19:00.000-07:002015-09-01T13:32:00.211-07:00Governo transferiu aos bancos 10,41% do PIB em juros<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: red;">Em três meses, governo transferiu aos bancos 10,41% do PIB em juros </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Como parcela do PIB a vazão de juros mais que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De janeiro a março deste ano – portanto, em três meses - foi realizada a maior derrama de juros da História do país: o governo central forçou o setor público a transferir aos bancos, fundos e outros rentistas o equivalente a 10,41% do PIB, isto é, R$ 143,85 bilhões (ou, precisamente, R$ 143.847.234.817,81).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em termos monetários, é 2,5 vezes o que foi transferido em juros durante o mesmo período do ano passado (ou, percentualmente, +145%), e quase metade dos juros drenados durante os 12 meses de 2014 (R$ 311 bilhões).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como parcela do PIB - como parte equivalente à riqueza nacional adicionada pelo trabalho - a vazão de juros mais que dobrou: de 4,44% do PIB (janeiro-março de 2014) para 10,41%.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda existem alguns indivíduos – em geral, simplesmente bobos - que repetem o que dizem os patifes neoliberais sobre o pacote de Dilma: que o “ajuste” é para crescer, algo inédito em qualquer parte do mundo onde tal saque foi aplicado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esses parcos economizam mais a sua massa cinzenta do que Harpagon - o avarento de Molière - economizava dinheiro. A ponto de tornar a dita massa cinzenta uma inutilidade. Mas acabam por resvalar, inevitavelmente, para o cinismo. A essa altura, se não sabem que o “ajuste” é para rebaixar os salários reais e drenar recursos da sociedade – do Estado e do setor produtivo – para a parasitagem financeira, sobretudo externa, é porque não querem saber.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dito de outra forma: se não sabem é porque estão se lixando para a Nação e para o povo brasileiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a verdade é que não têm como não saber.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tanto assim que todos eles fizeram um silêncio sepulcral diante do novo relatório de política fiscal do Banco Central, publicado na última sexta-feira, apesar de ser um documento escandaloso – exatamente porque é uma demonstração do gangsterismo rentista a que o país foi exposto por Dilma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O silêncio (melhor seria dizer: o abafamento) dessa trupe diante da hemorragia de recursos públicos – recursos do povo – bombeados pelo governo para os rentistas é, exatamente, a sua confissão de culpa, de cumplicidade (ou mais que isso) nos crimes que estão sendo perpetrados contra o Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma pilhagem de R$ 143,85 bilhões – ou 10,4% do PIB! – em apenas três meses, é coisa que nem Fernando Henrique ou Collor ou Café Filho ou Campos Salles (ou qualquer outro algoz do povo brasileiro) conseguiram. É por isso que aqueles elementos, que hoje parecem repetir os portugueses do século XVIII (“mal por mal antes o Pombal”), estão somente representando uma farsa, pois é muito difícil, provavelmente impossível, encontrar um governo pior na História do Brasil que o atual. Por sinal, o marquês de Pombal, perto de Dilma, é o próprio Prometeu, logo depois de acabar com o monopólio olímpico do fogo e dá-lo aos seres humanos, diante de uma pulga de circo (nenhum xingamento na comparação; é apenas uma questão relativa às dimensões – ou seja, à estatura - de cada um).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Observemos que, com R$ 143,85 bilhões por trimestre, mantido esse ritmo, a projeção até o fim do ano seria uma despesa com juros dos governos federal, estaduais, municipais e estatais – que constituem o setor público – de R$ 575 bilhões. O que é mais que toda a receita tributária (impostos + taxas) prevista no Orçamento de 2015 (R$ 453,352 bilhões) ou 45% da previsão de receita total do Orçamento Fiscal, isto é, todas as receitas menos as da Previdência (cf. LOA 2015, art. 2º, inciso I e Anexo I.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A comparação entre o gasto do setor público com juros e a receita federal prevista no Orçamento, é possível porque 94% das transferências de juros (o correspondente a 9,78% do PIB ou R$ 135,203 bilhões) foram feitas, no primeiro trimestre, pelo governo federal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas não precisamos de projeção alguma. Basta o que já aconteceu nos primeiros três meses do ano: o gasto com juros no primeiro trimestre (R$ 143,85 bilhões) foi mais que a verba para o ano todo da Saúde (R$ 121 bilhões) ou da Educação (R$ 103,36 bilhões) ou da Defesa (R$ 81,57 bilhões) ou do que os R$ 75,3 bilhões do Ministério do bolsa-família ou mais que os R$ 105,869 bilhões que são a soma dos orçamentos de investimento de todos os Ministérios para todo este ano (cf. LOA 2015, Anexo I).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entretanto, essas comparações têm um grande problema: são feitas com a dotação orçamentária aprovada pelo Congresso, na Lei Orçamentária Anual de 2015 (LOA 2015), e não com o que o governo realmente gastou (ou irá gastar, depois de “contingenciar” - ou seja, bloquear os recursos – ferozmente).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na verdade, se nos atermos ao primeiro trimestre, o governo liberou apenas R$ 24,859 bilhões para “ações e serviços públicos de saúde” e R$ 13,471 bilhões para “manutenção e desenvolvimento do ensino”. No mesmo período em que “liberava” R$ 143,85 bilhões em juros para bancos, fundos e demais rentistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O “ajuste” de Dilma consiste em fazer todo mundo pagar – ou passar fome – para que alguns poucos privilegiados tenham sua vida dourada. Algo muito semelhante, ideologicamente, àquele sistema que, antes da Revolução Francesa, fazia com que a população inteira da França sustentasse uma ínfima camada de vagabundos afetados, que se reuniam em Versalhes para o ócio e mais ócio e mais...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Toda decadência é muito parecida com outra decadência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Resumindo: o país está paralisado (ou, pior, caindo no abismo); as falências entre as médias empresas – o principal contingente das empresas nacionais – aumentaram, no acumulado do ano, +140% em janeiro, +145,5% em fevereiro e +131,6% em março; o desemprego deu um salto e, com toda probabilidade, irá para além de 10% até o próximo mês; os salários estão em queda em todas as regiões do país.</div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto isso, os juros básicos – o piso dos juros - foram aumentados pela quinta vez seguida, apesar de já serem maiores do que aqueles de qualquer parte do mundo, e o BC promete continuar aumentando-os.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A indústria – o setor decisivo para o crescimento, e, portanto, para os salários, vale dizer, para a distribuição de renda – continua sendo destruída: segundo o último resultado das Contas Nacionais, do IBGE, a participação da indústria de transformação no PIB caiu para 10,9% em 2014. Somente durante o governo Dilma, essa participação caiu em 4,1 pontos percentuais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para que essa terra arrasada, onde, se Dilma fosse até o fim dessa loucura, 200 milhões de brasileiros sustentariam, e, mais do que hoje já fazem, enriqueceriam um punhado de parasitas – alguns que jamais nem pisaram no país?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Exatamente para isso: aumentar a pilhagem financeira, o que implica em quebrar a produção, separar os empresários nacionais das suas empresas, desempregar e arrochar quem trabalha.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um de nossos escritores – por sinal, também um político – afirmou que “há uma miséria maior do que morrer de fome no deserto: é não ter o que comer na terra de Canaã”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez seja uma boa descrição do que a submissa Dilma pretende para o Brasil.</div>
<div style="text-align: right;">
CARLOS LOPES</div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-54239472410164982362015-05-06T08:52:00.000-07:002015-09-01T08:53:48.163-07:00Dep. Pacheco condena “barbárie” de Beto Richa<div align="center" style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Parlamentares paranaenses repudiaram a ação truculenta do governador Beto Richa contra os servidores públicos que protestavam pela não aprovação do projeto que altera as regras do sistema previdenciário estadual nesta quarta-feira (28). Contrários à medida, os deputados expressaram sua indignação votando contra matéria aprovada por 31 votos a 20 e usando a tribuna para denunciar a repressão que acontecia do lado de fora da Assembleia Legislativa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>“Surreal talvez seja a palavra que mais possa se aproximar da barbárie que nós estamos vendo nesta tarde. Não tem nada de black blocs. Tem a força policial contra o povo do Paraná. Tem a força policial contra os professores, contra os trabalhadores”</i>, afirmou o deputado Márcio Pacheco, do Partido Pátria Livre (PPL), contestando a informação do governador e do presidente da Casa de que a polícia estava contendo grupos de vândalos mascarados. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>“Os professores estão sendo agredidos e os policiais também estão sendo agredidos na sua dignidade, enquanto nós estamos aqui dentro, sendo obrigados a votar um projeto que não tem condições de ser votado. Não é legítima a votação desse projeto”</i>. Para o parlamentar que teve carreira na polícia militar e que afirma nunca ter visto cena semelhante, os deputados que votaram a favor desse projeto podem ganhar a votação, mas <i>“estão perdendo nesta tarde um direito que não é alienável, que é o direito de andar de cabeça erguida”</i>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5969975783295214652" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O deputado Márcio Pauliki, do PDT, usou sua declaração de voto contrário ao PL para lembrar que “há sangue na rampa da AELP. Não podemos ignorar o que está acontecendo lá fora”. “O movimento dos servidores aqui em frente à ALEP é legítimo, composto majoritariamente por profissionais da educação que, assim como eu, querem um Paraná que valorize o cidadão.”, afirmou o parlamentar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“O que vimos aqui hoje foram cenas de horror. O Paraná ficou manchado com o sangue dos educadores. E este projeto será sempre lembrado por ser a causa da morte do estado democrático no Paraná”, são as palavras do deputado Requião Filho (PMDB). “Por que, na hora do aperto, mexer com os mais fracos? Por que tirar dinheiro dos nossos professores e dos funcionários públicos do Paraná?”, questionou. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O senador Roberto Requião (PMDB), também se solidarizou aos professores da rede pública. “O governo está socorrendo o orçamento em cima de um desfalque da previdência e montando uma gambiarra. Isso vai estourar lá na frente, sem sombra de dúvidas”. Requião denominou a repressão policial que deixou ao menos 200 feridos de “massacre”. “Agressão de Richa contra os professores é estúpida, violenta, cruel, imbecil, idiota e desnecessária”, disse por meio de redes sociais. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Policiais militares que se recusaram a participar da agressão contra os professores foram presos </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao menos 17 policiais militares se recusaram a participar do cerco aos professores que se manifestavam em frente à Assembléia Legislativa do Paraná e, por descumprir ordens, foram presos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A informação foi fornecida pela própria Polícia Militar nesta quarta-feira (29). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um efetivo de 4 mil homens, deslocados de todo o Estado, foram colocados pelo governador Beto Richa (PSDB) para reprimir com cães, balas de borracha, bombas e cassetetes os servidores públicos que protestaram contra a aprovação do projeto que permite que a administração estadual assalte o fundo previdenciário do funcionalismo. Foram mais de 200 feridos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com informação de um policial que não se identificou e foi veiculada pelo Paraná Portal, outros 50 militares deverão ser exonerados por não cumprir as ordens de usar a força contra os professores.</div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-64498220665825042672015-05-05T08:58:00.000-07:002015-09-01T08:50:39.528-07:00PR: Selvageria deixou mais de 200 feridos<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<b><div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5969975783295214652" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><b><span style="color: red;">Richa adere a ‘ajuste’ que Dilma quer impor ao país massacrando professores no Paraná </span></b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Governador disse para o amigo Levy: <i>"Só estou fazendo minha parte..."</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O governador tucano do Paraná, Beto Richa, promoveu uma violenta repressão policial, na quarta-feira, para impedir que servidores públicos se aproximassem da Assembleia Legislativa (ALEP) e se manifestassem contra o projeto que desvia R$ 140 milhões, a cada mês, da previdência dos servidores estaduais para o caixa do governo. 20 mil manifestantes foram agredidos com bombas, gás de pimenta, tiros de bala de borracha, cassetetes e cães. De acordo com o Corpo de Bombeiros, houve mais de 200 feridos, alguns em estado grave. Seis pessoas foram presas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Pit Bull da PM ataca repórter </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo relatos dos manifestantes, além de atiradores de elite, a polícia usou helicópteros para jogar bombas de gás lacrimogêneo. Um cinegrafista da TV Bandeirantes foi atacado por um Pit Bull da PM. Ferido na perna, teve que passar por cirurgia. <i>“É uma mancha deplorável na história do nosso Estado”</i>, resumiu em nota o Sindicato da categoria.</div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-54699542963301429122015-05-05T08:47:00.000-07:002015-09-01T08:47:23.688-07:00PR: Governo atira bombas contra servidor<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><b>Professores foram agredidos na porta da Assembleia</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O governador do Estado do Paraná, Beto Richa (PSDB), recorreu a uma violenta repressão policial, na quarta-feira (29), para impedir que servidores públicos se aproximassem da Assembleia Legislativa (ALEP) e se manifestassem contra o projeto (PL 252/2015) que desvia R$ 140 milhões, a cada mês, da previdência dos servidores estaduais para o caixa do governo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde o início da manhã, professores realizavam manifestação em frente à Assembleia, buscando acompanhar a votação, que ocorria à portas fechadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante a tarde, já cercado por PMs, o Centro Cívico (região onde se localiza a Assembleia) foi transformado em praça de guerra quando mais de 20 mil manifestantes - entre professores da educação básica, universidades estaduais, agentes penitenciários, estudantes e servidores da saúde e judiciário - foram agredidos com bombas, gás de pimenta, tiros de bala de borracha, cassetetes e cães. De acordo com o Corpo de Bombeiros, houve mais de 200 feridos, alguns em estado grave. Seis pessoas foram presas. Muitos tentaram se refugiar no prédio da Prefeitura de Curitiba, localizado a alguns metros da Assembleia Legislativa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5969975783295214652" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já no domingo, a Assembleia fora cercada por PMs a pedido do presidente da ALEP, Ademar Traiano, do mesmo partido que o governador, que se baseou numa ordem judicial para encaminhar a votação sem a presença de manifestantes. Segundo a versão do governador à imprensa, os manifestantes é que teriam agredido os policiais (“Na medida em que os manifestantes avançam nos policiais, eles têm que reagir”) e ainda atribuiu o acontecido a alguns mascarados “black blocs”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tanto isso é mentira que houve 17 policiais que se recusaram a participar do massacre – e foram perseguidos, presos por não aceitarem massacrar o povo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não eram os professores que portavam máscaras e armas – nem tinham eles condição de agredir a tropa que cercava a Assembleia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Eles abusaram das bombas. Tentamos resistir o máximo possível, mas fomos forçados a recuar. Muitos tiveram que entrar na Prefeitura de Curitiba, que virou um verdadeiro hospital improvisado. Havia também grupos de atiradores de elite em cima dos prédios”, relatou o professor Denny William da Silva, diretor do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN). Segundo relatos dos manifestantes, além da utilização de atiradores de elite, a polícia usou helicópteros para jogar bombas de gás lacrimogêneo nos professores. Um cinegrafista da TV Bandeirantes foi atacado por um pitbull da PM. Ferido na perna, teve que passar por cirurgia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Neste dia, que entrará para a história como uma data a se lamentar, o governo do Paraná ultrapassou todos os limites. Da civilidade, da moralidade, da humanidade. O execrável exemplo de abuso de autoridade - protagonizado pelo governador Beto Richa e pelo secretário de Segurança Pública Fernando Francischini – é uma mancha deplorável na história do nosso Estado”, disse o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Paraná (APP-Sindicato), através de nota.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em greve pela segunda vez no ano, os professores paranaenses protestavam contra uma nova proposta de modificação da previdência, na qual o governo retira do fundo previdenciário R$ 140 milhões por mês. O projeto faz parte do “pacotaço” de ajuste fiscal que o governo tentou implementar no início do ano - como sempre, sob o nome de “ajuste”, está o mais desajustado ataque aos direitos da população, o assalto à Previdência, o arrocho aos salários, o corte dos investimentos públicos. Nada diferente do que vem sendo aplicado, no país inteiro, pelo governo Dilma/Levy.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para Richa, o governo paranaense vem cumprindo a sua parte na política do facão. Como ele mesmo disse: “... a crise financeira nacional afeta a todos. O Paraná não é uma ilha dentro deste cenário, mas conseguimos avançar com um conjunto de medidas de ajuste fiscal, recompondo algumas alíquotas de impostos, e basicamente reduzindo gastos e despesas”, afirmou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na verdade, a receita corrente líquida do Estado aumentou 66,15% durante o primeiro mandato de Richa, passando de R$ 16,96 bilhões em 2010 para R$ 28,18 bilhões em 2014. A crise que existe no Paraná é o próprio governador Richa – e seus correspondentes federais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para saquear a ParanáPrevidência, o projeto do governo transfere 33 mil servidores estaduais aposentados para um fundo previdenciário próprio, deixando de receber diretamente do caixa do estado. Em síntese, o projeto, ao transferir dinheiro da Previdência para o caixa do governo, diminui o fundo daqueles servidores que ainda não se aposentaram. O governo afirma que só reporá o que tirar do fundo a partir de 2021, com 1 bilhão por ano tirado dos royalties da usina de Itaipu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ignorando os apelos, gritos, palavras de ordem e até mesmo as bombas que ecoavam do lado de fora, o texto foi aprovado em segundo turno na Assembleia Legislativa, com a mesma votação do primeiro turno - 31 votos a 20. O projeto segue para sanção do governador Beto Richa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“E assim, neste dia, apesar da resistência pacífica e heroica dos (as) servidores (as) estaduais, a tramitação do projeto do governo continuou. Ao custo de sangue e lágrimas de centenas de trabalhadores (as). E isto, sim, é de lamentar e repudiar. Além de não podermos entrar e nos manifestar na Casa do Povo, fomos expulsos violentamente das ruas. É um desrespeito ao Estado Democrático de Direito. É o retorno de uma ditadura insana, na qual a vaidade e o projeto personalista do senhor governador se sobrepõe ao de milhares de trabalhadores e trabalhadoras”, afirma o APP-Sindicato, em nota de repúdio divulgada na noite desta quarta-feira. Os docentes ressaltam, no entanto, que a repressão não vai ser o suficiente para calar e desmobilizar os servidores. Eles permanecerão em greve e acampados na praça principal da cidade.</div>
<div style="text-align: right;">
PRISCILA CASSALE</div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-54708100490298875702015-04-23T08:36:00.000-07:002015-09-01T08:36:41.064-07:00Os vira-casacas <div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><b>Apoio tácito dos organizadores ao arrocho fiscal reduz atos do dia 12</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>PT se diz aliviado porque “só 100 mil” pediram a cabeça de Dilma na Paulista</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Para os organizadores, 800 mil pessoas foram ao ato de domingo na Paulista. O número é inferior ao dia 15 de março quando foram estimadas um milhão de pessoas. No país houve manifestações em 24 estados e no DF, também menores. A redução de participantes reflete o fato de que os organizadores querem Fora Dilma, mas para manter o arrocho e a recessão. O PT se apegou ao número de “só 100 mil” para festejar, mas foi rebatido pelo articulador político Michel Temer (PMDB): “O fato das manifestações deste domingo terem reunido menor número de pessoas do que em março não significa que elas têm menor importância”.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b><div style="text-align: justify;">
<b>Editorial</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5969975783295214652" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a>Quem quiser derrubar Dilma precisa, para ser consequente, assumir a luta contra as medidas de arrocho que ela tenta impor ao povo e ao setor produtivo, através do ministro Levy. Esse pacote neoliberal pretende cortar direitos, salários, investimentos públicos, subir preços e impostos para transferir mais recursos ao setor financeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não dá para derrubar Dilma achando que ela não presta, mas o Levy é diferente, que os cortes “são necessários” - “pena é que vieram tarde”. Apoiar aberta ou tacitamente as medidas de arrocho não ajuda o “Fora Dilma”. Basta ter mais de um neurônio para perceber que só serve para dar força a Dilma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado, quem quiser - de fato e não de papo - barrar a imposição desse esbulho contra a grande maioria da população precisa levar em conta que Dilma e a cúpula petista estão comprados e não abrirão mão do pacote enquanto não forem derrubados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tais são os fatos. Para caminhar é necessário usar as duas pernas. A luta contra o mal denominado “ajuste” e o “Fora Dilma” são duas faces inseparáveis da mesma moeda.</div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-39876494734888477282015-04-22T07:52:00.000-07:002015-09-01T07:53:07.029-07:00SP: Dilma desempregou em 12 meses 173 mil<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5969975783295214652" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><i><span style="color: red;">Essa é a notícia boa. A ruim é que com o “ajuste” a situação vai ficar muito pior </span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>A Pesquisa de Emprego da Fiesp de março constatou que 173 mil trabalhadores foram demitidos, na indústria instalada em São Paulo, desde março de 2014. No maior parque industrial do país, o número de trabalhadores na indústria de máquinas e equipamentos caiu -13,1% no mesmo período – só em março último foram 7.380 demissões apenas nesse setor. A perspectiva é de piora acentuada até o fim do ano.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Editorial </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem critica Dilma por ela não ter feito antes o que está fazendo agora ainda não entendeu que os cortes de salários, direitos, investimentos públicos e os aumentos de juros, preços e impostos visam apenas transferir recursos dos trabalhadores e do setor produtivo para os conglomerados financeiros internacionais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este arrocho neoliberal é como a velha derrama. Os petistas que aderiram a ele dizem que o “ajuste” é necessário para o Brasil voltar a crescer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É mais um engodo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para o Brasil voltar a crescer é preciso reduzir e não aumentar a drenagem de recursos da Nação via juros, remessa de lucros, importações e roubalheira.</div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-36054530278226237792015-04-07T07:42:00.000-07:002015-09-01T07:43:02.425-07:00PPL: Com Dilma, não dá mais<div align="center" style="text-align: center;">
</div>
<span style="color: red;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
Nos dias 21 e 22 de março, reuniu-se em São
Paulo o Diretório Nacional do Partido Pátria Livre (PPL). Depois de
ouvido o informe do presidente do partido, Sérgio Rubens de Araújo
Torres, e de intensos debates sobre o momento político e econômico, foi
aprovada por unanimidade a Resolução Política que publicamos nesta
página. Para informação de nossos leitores e por sua importância – em
uma das situações mais críticas que já houve em nosso país –
reproduzimos esta Resolução na íntegra, com a plataforma de lutas
aprovada pelo PPL.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="color: red;">C.L.</span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="color: red;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Com o Ministério do Trabalho anunciando 80 mil desempregados em
janeiro e fevereiro, e o Brasil mergulhado numa sombria recessão, Dilma
insiste em castigar o povo com um pacote de maldades composto de medidas
de arrocho que elevam juros; cortam investimentos públicos, programas
sociais, direitos trabalhistas e previdenciários; reduzem salários;
aumentam o preço do diesel, da gasolina, da energia, da feira e até
mesmo os impostos pagos pela população de baixa renda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O governo diz que esse sacrifício é necessário, para que o Brasil
possa voltar a crescer. Mas se fosse verdade, por que Dilma não disse
nada disso durante a campanha eleitoral? Por que pintou a realidade de
rosa e anunciou que o país estava, inclusive, ingressando num “novo
ciclo de desenvolvimento”?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela já tinha tudo planejado, mas escondeu dos eleitores. Pior, acusou os outros de quererem fazer exatamente o que está fazendo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Preferiu eleger-se às custas de um estelionato eleitoral monstruoso.
Mentiu nas eleições e, como achou que deu certo, continua mentindo
agora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na verdade, o objetivo deste pacote, que eles chamam de “ajuste”, não
é fazer o Brasil voltar a crescer. É esfolar o povo e as empresas
produtivas nacionais para aumentar a transferência de recursos aos
parasitários conglomerados financeiros internacionais, a fim de que eles
possam “recuperar a confiança” de que “investir no Brasil é o melhor
negócio”. Em poucas palavras: é tirar mais do nosso bolso para encher a
burra dos achacadores. O objetivo da derrama é transferir mais riquezas
para as matrizes de multinacionais situadas muito longe do Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O problema é que esse ideário neoliberal, segundo o qual o capital
externo é tudo e nós não somos nada, adotado por Dilma já no primeiro
mandato, foi a causa principal da derrubada do crescimento do país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não foi a crise econômica dos Estados Unidos, Europa e Japão, que
estourou em 2008, a causa do Brasil ter parado de crescer. Dilma, PT e
aderentes só adotaram esse discurso para encobrir sua responsabilidade
pelo desastre. Muitos países, a exemplo da Índia e da China, não se
deixaram achacar e souberam tirar vantagem da crise dos achacadores para
reforçar suas economias e reduzir a distância em relação aos países
ditos desenvolvidos. O próprio Brasil, no último ano de Lula, 2010,
cresceu a uma taxa de 7,5%.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A diferença entre o governo Lula e o de Dilma – independente dos
desatinos que o ex-presidente tem defendido hoje - é que o primeiro,
mesmo sem superar inteiramente os ideais neoliberais de submissão ao
capital externo, principalmente o norte-americano, que dominaram o
governo FHC (1995-2002), resistiu a eles a ponto de criar um período de
prosperidade econômica, avanço social e esperança de melhores dias para o
nosso povo. Dilma, ao enveredar pelo caminho tucano, foi asfixiando o
crescimento econômico e iniciando a reversão do quadro de melhoria das
condições sociais, até chegar à situação atual de completo descalabro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela envenenou a economia com seis elevações seguidas dos juros, logo
após a posse, em 2011. Reduziu investimentos públicos; bloqueou a
melhoria do salário mínimo e dos salários em geral; esmagou as
aposentadorias; estrangulou a indústria; retomou as privatizações,
rebatizando-as de “concessões”; estimulou a desnacionalização da
economia, a ponto de estabelecer a participação de empresas estrangeiras
como condição mínima para a realização de leilões no setor de
infra-estrutura. Retirou da Petrobras o maior campo de petróleo do
mundo, o de Libra, e obrigou-a a compartilhá-lo com multinacionais,
ficando a nossa empresa em posição subalterna, com 40% da propriedade do
consórcio que irá explorá-lo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A estagnação do Brasil é consequência direta do servilismo cada vez
mais despudorado de Dilma em relação aos piores interesses do capital
externo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O que a mãe da crise está fazendo agora, quando não dá mais para
esconder a doença do crescimento zero, é dizer que vai curá-la
aumentando a dose do veneno que a gerou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se essa política não for
freada, o resultado será uma explosão social de proporções inauditas.
Crescimento econômico, que é bom, não haverá nenhum.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Para o Brasil voltar a crescer, é preciso ter a coragem de jogar esse
pacote no lixo, baixar os juros, aumentar o investimento público,
melhorar os salários, dar prioridade às empresas genuinamente nacionais
nos financiamentos e encomendas do Estado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A solução do problema não é sangrar o país para aumentar a
transferência de recursos aos conglomerados financeiros. A solução é
reduzir essa transferência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não é verdade que o Brasil não tem condições de aumentar o
investimento público. Cada ponto percentual a menos na taxa básica de
juros, nos lembrava o saudoso Eduardo Campos, corresponde a R$ 28
bilhões a mais para o investimento público. Nos últimos dois anos, Dilma
aumentou essa taxa em 4,5 pontos percentuais. Reduzi-la é o ponto de
partida para superar a crise. Impossível é resolvê-la obrigando o setor
público a pagar, como em 2014, R$ 311 bilhões só de juros - mais que o
dobro dos gastos federais com Saúde e Educação somados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De costas para o Brasil, dirigindo um governo e uma base parlamentar
que se encontram atolados até o pescoço em ruidosos escândalos de
corrupção, Dilma já não dispõe de um mínimo de autoridade moral para
seguir governando.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela foi eleita no segundo turno com apenas 38% dos votos do
eleitorado nacional – 62% a desaprovaram, negando-lhe o voto. Dois meses
de governo foi o bastante para que perdesse a confiança de mais da
metade dos brasileiros que votaram nela. Sua credibilidade caiu abaixo
de zero.</div>
<div style="text-align: justify;">
A revolta contra o estelionato eleitoral, as medidas de arrocho e a
roubalheira generalizada que seu governo patrocina ganhou as ruas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de tantos detalhes sórdidos que a operação Lava Jato revelou
sobre a quadrilha de empreiteiras e políticos da base governista,
inclusive os presidentes da Câmara, do Senado e uma legião de petistas
ilustres, que roubaram bilhões da Petrobras com obras superfaturadas,
Dilma continua tratando a todos como “companheiros” e “aliados”, sob a
alegação cínica de que “não há provas”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao mesmo tempo, baixa o decreto nº 8.420, que reduz e torna meramente
simbólicas as multas contra empresas envolvidas em malfeitos, fixadas
na lei anticorrupção. É dispensável dizer que essas empresas foram as
principais doadoras de dinheiro para suas campanhas eleitorais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como se fosse pouco, encomenda à base uma reforma política, cujo
objetivo é impor cláusulas de barreira antidemocráticas que reduzam o
número de partidos no Congresso, para garantir que os maiores - isto é,
os notoriamente corruptos - continuem a dominá-lo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sob Dilma, o Brasil só colherá mais retrocesso econômico e social,
desindustrialização, estrangulamento dos serviços públicos e corrosão da
moralidade pública.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não podemos permitir que isso ocorra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O mais importante agora é unir todas as forças vivas da Nação para
erguer uma barreira de fogo contra as medidas antinacionais e
antipopulares do governo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A luta contra o pacote neoliberal, a mobilização geral para
inviabilizar os projetos, medidas provisórias e decretos de arrocho é a
principal missão de quem está comprometido, de fato, com o Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem enche a boca para dizer “Fora Dilma”, mas acha o Levy bacana e
se omite na luta contra o pacote de maldades, está ajudando pouco o país
a reencontrar o caminho do crescimento econômico e do progresso social.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5969975783295214652" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a>Porém é preciso não ser ingênuo. Joaquim Levy não foi feito ministro
da Fazenda por engano. Não adianta nutrir a esperança de que, diante da
pressão, Dilma irá recuar. Ela não vai melhorar. No nível em que chegou,
na trajetória da traição nacional, é mais fácil piorar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, o Partido Pátria Livre, com todo o respeito, pede desde já a
renúncia da presidente e seu vice, a fim de abrir caminho para a
realização de eleições limpas no mais curto espaço de tempo. Eleições
limpas: sem dinheiro sujo e dando ao povo condições de conhecer os
verdadeiros projetos dos candidatos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É preciso livrar o Brasil de um impasse longo, doloroso e de desdobramentos imprevisíveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando tudo vai mal e nada dá certo, restituir o poder à sua fonte de
origem - isto é, o povo - é o remédio melhor e mais barato.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há quem diga que não é democrático remover um governante do cargo,
antes do final do mandato. Mas todas as democracias preveem essa
possibilidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antidemocrático seria condenar o povo brasileiro, que foi vítima de
um estelionato eleitoral, a mais três anos e nove meses de agonia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>DIRETÓRIO NACIONAL DO PARTIDO PÁTRIA LIVRE</em></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<em>São Paulo, 22 de março de 2015</em></div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-51065707754486734012015-03-29T06:55:00.000-07:002015-09-01T06:56:24.868-07:00PPL: Se Dilma insistir no “ajuste”, acabará derrubada.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5969975783295214652" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="color: red; font-size: large;">Com o pacote neoliberal, o governo usa gasolina para apagar fogo, denuncia PPL</span><br />
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5969975783295214652" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><em style="line-height: 150%;"><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></em>
<em style="line-height: 150%;"><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">O
Diretório Nacional do Partido Pátria Livre (PPL) reuniu-se no último
fim de semana em São Paulo para avaliar a conjuntura nacional e definir
propostas para a ação da legenda frente às brutais medidas tomadas pelo
governo, que atingem os trabalhadores, empresários e a Nação brasileira.
Ao final da reunião, a direção do PPL aprovou uma Plataforma de Lutas e
uma Resolução, que publicamos aqui. O PPL irá submeter a sua Plataforma
de Lutas à análise das às forças políticas contrárias ao pacote
neoliberal e que defendem punição exemplar aos que assaltaram a
Petrobrás, patrimônio do povo brasileiro.</span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<em style="line-height: 150%;"><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<em style="line-height: 150%;"><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">A seguir a avaliação e a Plataforma de Lutas do PPL.</span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<em><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Swis721 Cn BT','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">SOBRE O "AJUSTE"</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">A
diferença entre o governo Lula e o de Dilma é que o primeiro, mesmo sem
romper substancialmente com o ideário neoliberal, resistiu a ele a
ponto de criar um período de prosperidade econômica, avanço social e
esperança de melhores dias para o nosso povo. O segundo, ao caminhar na
direção oposta, foi asfixiando o crescimento e iniciando a reversão do
quadro de melhoria das condições sociais, até chegar à situação atual de
descalabro, com disparada de juros, cortes de investimentos públicos,
empregos, salários, direitos trabalhistas e previdenciários, tarifaços,
aumento de impostos para fazer "superávit primário".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">O
objetivo final deste pacote neoliberal que eles chamam de ‘ajuste’ é
aumentar a transferência de recursos para os monopólios financeiros
internacionais, a fim de recuperar a sua confiança de que "investir" no
Brasil continua a ser bom negócio – apesar das contas externas,
combalidas pela primarização das exportações e pela escalada das
importações e remessas de lucros, estarem à beira do colapso. Em poucas
palavras: Estão usando gasolina para apagar o fogo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Swis721 Cn BT','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">ESTELIONATO ELEITORAL</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Se
o primeiro governo de Dilma foi ruim, o segundo é uma catástrofe - e
uma fraude. Ela se reelegeu com apenas 38% dos votos, através de uma
campanha calcada na mentira e bancada pelos cartéis que parasitam a
economia, inclusive notórias empreiteiras capturadas pela pela operação
Lava Jato. Dilma não teve o pejo de acusar Marina de querer fazer tudo
aquilo que ela está fazendo. Agora está colhendo o resultado. Ninguém
acredita nela.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">PETROBRAS</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">A
Petrobras foi assaltada por uma quadrilha composta de próceres do PT e
outros partidos da base, empreiteiras e diretores da empresa. Este
consórcio desviou bilhões, superfaturando obras para financiar ganhos
fraudulentos, mordomias e esquemas políticos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">O governo insiste, cinicamente, em dizer que não viu as provas, enquanto pressiona a Justiça a aliviar a quadrilha.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Diante
disso, o discurso de que tucanos e mídia querem se aproveitar da
situação para forçar a privatização da Petrobras e golpear a engenharia
nacional soa apenas como uma patética tentativa de acobertamento do
crime.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Swis721 Cn BT','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">FORA DILMA</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">O
aspecto principal da nossa tática consiste em erguer uma barreira de
fogo contra as medidas do famigerado "ajuste" e as manobras do governo
para que fiquem impunes os escroques que montaram essa máquina sinistra
de assalto à Petrobras e outras estatais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Mas
está na hora de incorporar o "Fora Dilma" à essa tática - como um
norte. O que não dá é para dizer ao povo que ele está condenado a
aguentar esse governo por mais três anos e nove meses. Democraticamente,
vamos obrigá-lo a retirar-se para abrir caminho a eleições limpas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">PLATAFORMA DE LUTAS</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong><span style="font-family: 'CentSchbook BT', serif; font-size: 14pt;"><span style="color: red;">ABAIXO O PACOTE NEOLIBERAL</span></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong><em><span style="color: #333333; font-family: 'CentSchbook BT','serif'; font-size: 14.0pt;"><br /></span></em></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">*** Não à escalada de juros;</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">*** Não ao veto à correção da tabela do Imposto de Renda;</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">*** Não aos cortes no seguro-desemprego, abono salarial, </span></strong><strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">pensões por morte e seguro-defeso (MPs 664 e </span></strong><strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">665);</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">*** Contra o veto ao aumento das aposentadorias pelo índice </span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">do salário mínimo;</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">*** Não ao aumento do imposto sobre a folha de pagamentos;</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">*** Não ao aumento do diesel, gasolina e tarifas de energia;</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">*** Não ao corte de R$ 10 bilhões da Saúde;</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">*** Não ao corte de R 7 bilhões da Educação;</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">*** Não aos cortes no Fies;</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">*** Não ao corte das casas para população de baixa renda, do </span></strong><strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">Minha Casa Minha Vida; e contra a extinção do Minha Casa </span></strong><strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">Melhor;</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">*** Não ao corte de mais 30% do Orçamento Federal;</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">*** Não à protelação da aplicação da lei que reduz a dívida </span></strong><strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">dos Estados e Municípios com a União;</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">*** Não ao desemprego e à redução salarial.</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;"><br /></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">NÃO À LENIÊNCIA COM O ASSALTO À PETROBRAS. </span></strong><strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">ABAIXO O ESTELIONATO ELEITORAL! </span></strong><strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">FORA DILMA! </span></strong><strong><span style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14.0pt;">QUEREMOS ELEIÇÕES LIMPAS.</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-69860017878906709922015-03-20T06:38:00.000-07:002015-09-01T06:38:53.975-07:00Pacote anticorrupção de Dilma protege corruptos<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;">Na sua encenação, empresas corruptas não serão punidas e vão continuar mamando no governo </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5969975783295214652" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a>A única medida efetiva do "pacote anticorrupção" de Dilma - a única que não é só marketagem - é a redução das multas ao Clube do Bilhão (o cartel de empresas que assaltou a Petrobrás) para que possam mais facilmente assinar "acordos de leniência" com a Controladoria Geral da República (CGU). Além disso, impede o Ministério Público de interferir no fechamento desses "acordos de leniência".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ou seja, o objetivo do "pacote anticorrupção" é proteger os corruptos do maior escândalo de corrupção já acontecido no país. Em suma, manter intacto um esquema de roubo contra a Petrobrás que já estourou publicamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa falta de pudor é inédita na História do Brasil. Nem Collor ou Lupion chegaram nem perto disso. Talvez seja mais fácil, agora, entender a ascensão, no governo Dilma, do sr. Eduardo Cunha (sob os elogios babosos do líder do PT na Câmara, Sibá Machado) a principal figura da base governista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
PASTO</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já voltamos ao pacote de proteção aos corruptos. Vejamos, antes, outras originalidades.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Primeiro, Dilma somente lembrou de enviar esse pacote ao Congresso depois das manifestações do fim de semana (parece até que algum cidadão brasileiro não percebeu tal zelo pela coisa pública). Também nas relações com o povo, a regra é tentar suborná-lo com ouro de tolo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo, há um escândalo concreto: como todo mundo sabe, debaixo de Dilma, havia um gigantesco esquema de assalto à nossa maior, mais importante e mais estratégica empresa, que teve negócios ilegalmente privatizados para que seus vultosos recursos servissem de pasto a alguns ladrões. Montou-se um esquema de intermediação financeira – as chamadas empresas EPC – que impede os empresários verdadeiros, os que realmente produzem, de assinar contratos diretamente com a Petrobrás.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse esquema foi estabelecido com a anuência da então presidente do Conselho da Petrobrás, Dilma Rousseff – e manteve-se inalterado quando a mesma senhora Rousseff passou a morar no Alvorada. As empresas de intermediação que compõem esse esquema são antros de roubalheira e propinodutos confeccionados pelo sr. Renato Duque, grande colecionador de quadros no momento na cadeia, e pelo Sexta-feira de Duque, Pedro Barusco – que encontravam-se com João Vaccari, tesoureiro do partido da presidente, para fazer a partilha da propina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois, assentada sobre um barril de pólvora desses, Dilma, ao lançar o seu "pacote" teceu considerações sobre o caráter secular da corrupção – e por pouco não a remeteu a Adão e Eva, que aceitaram da cobra a propina da maçã, ou a Esaú, que aceitou de Jacó a propina das lentilhas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Literalmente, disse ela:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Estamos purgando hoje males que carregamos há séculos, assim como a mancha cruel da escravidão ainda deixa traços profundos da desigualdade social do País. E colore a exclusão com as cores da escravidão. O sistema patrimonialista do poder, que sempre confundiu o público com o privado, que transformou o privado num mecanismo de controle do público e deixou uma herança nefasta de mau uso do dinheiro público".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Será que o tesoureiro do PT andou comprando alguns escravos? Pois, o que tem uma coisa com a outra? Ela poderia também dizer que a sífilis deixou "traços profundos" no país, ou o boi voador de Maurício de Nassau, mas, e daí? Não foram os escravos, nem os senhores de escravos, ou Nassau, ou os sifilíticos que roubaram a Petrobrás.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre isso, nem uma palavra. Pelo contrário, o que ela está dizendo é que a culpa da roubalheira contra a Petrobrás não é do Vaccari ou do Duque ou do clube do bilhão. As coisas são assim mesmo, não há motivo para escândalo: o Vaccari, o Duque e o Clube do Bilhão somente seguiram a tradição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas nunca houve tradição de roubar a Petrobrás. Pelo contrário, antes do atual escândalo, a Petrobrás sempre foi considerada, com justiça, a mais impermeável à corrupção das empresas brasileiras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, segundo Dilma, o Brasil é assim, a culpa é do "patrimonialismo", ou seja, de D. João I, rei de Portugal em 1385, que seria a origem do "patrimonialismo".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas D. João I – ou seu fantasma – não roubou a Petrobrás. E ninguém, em lugar nenhum, nem no PT, "confundiu" o público com o privado. O que houve foi roubo mesmo, roubo do que era público. Não houve "mau uso" do dinheiro público. Houve apropriação do alheio. Foi o patrimônio público que foi assaltado. Nem Duque, nem Barusco, nem os donos das empreiteiras do cartel do bilhão, nem Vaccari, confundiram o patrimônio da Petrobrás com o seu. Simplesmente, meteram a mão no que não era deles.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Da mesma forma que essa conversa tola – e vigarista - o objetivo desse "pacote" é manter intocado o esquema de corrupção montado contra a Petrobrás, impedindo qualquer ação efetiva contra os propineiros do cartel. Tudo o mais nesse pacote é perfumaria de baixa qualidade para enganar trouxas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos pareceu, a princípio, quase inacreditável que, a essa altura dos acontecimentos, a principal preocupação do governo – e da senhora presidente – fosse defender a impunidade e a continuação de um esquema de corrupção que já foi estourado publicamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como o resumo do pacote divulgado pelo Planalto, na questão das multas, parece uma tradução do sânscrito feita pelo Google, concedemos o benefício da dúvida. Mas esta acabou quando o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), prócer da bancada governista que esteve na reunião em que o ministro Mercadante expôs o "pacote", confirmou o nosso entendimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
IMPUNES</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pelo decreto que regulamentou a Lei 12.846 (que é parte do pacote), disse Eunício, as multas deixam de ser sobre o faturamento total das empresas e passam a ser apenas sobre os contratos fraudados, para que, com essa base, o governo feche mais facilmente "acordos de leniência", deixando as empresas que roubaram o Estado no mesmo lugar que antes. Diz o senador: "A intenção é punir e não quebrar as empresas".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O governo inventou, então, uma nova forma – ou um novo conceito – de punição: aquele em que a punição não pune a empresa ou esta não pode se sentir punida. Pois é óbvio que reduzir as multas ao que as empresas "podem" - ou seja, querem - pagar, equivale a deixá-las impunes e tornar o governo em coiteiro permanente de assaltantes do Estado e das estatais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobretudo quando há outras empresas brasileiras que podem substituir esses bandidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em nota, advertiu o Movimento do Ministério Público Democrático:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"... não se pode esquecer que tais organismos [controladorias e corregedorias] integram o Poder Executivo, que seus chefes ocupam cargos de confiança nos governos a que servem e que a Lei 12.846 não foi aprovada com o simplista objetivo de salvar empresas. Não se pode dar margem ao oportunismo empresarial, permitindo a empreendedores desonestos que comprem legalmente a impunidade, que cheguem à conclusão que vale a pena sistematicamente violar a lei, correndo riscos para depois se acertar com o governo e se livrar, por exemplo, da pena de proibição de contratar com o poder público. (…) jamais os acordos de leniência deveriam se prestar a frustrar ardilosamente investigações e ações penais e civis públicas fundadas na Lei de Improbidade".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
CARLOS LOPES</div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-88124173934914446072015-03-18T06:05:00.000-07:002015-09-01T06:06:52.336-07:00Multidões rechaçam o desgoverno da Sra. Rousseff<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;">O recado foi dado pelos brasileiros, mas a presidenta Dilma tem ouvidos moucos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Será que a presidente Dilma e seu círculo achavam que era possível mentir desavergonhadamente na campanha eleitoral, depois fazer o contrário do que disse - pior: fazer o que Dilma acusava os adversários de querer fazer – e sair impune, sem a revolta e o repúdio do povo?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois era exatamente isso o que a senhora Rousseff achava. É só ver a sua reação diante das manifestações que tomaram as ruas no fim de semana. Tanto ela quanto, por exemplo, o sr. Rossetto e o sr. Cardozo, parece que estão no mundo da lua - para escolher um lugar perto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Achar que poderiam sair impunes, é considerar que o povo brasileiro é composto por débeis mentais. Mesmo após as manifestações, nenhum deles parece ainda ter percebido que isso não é verdade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
PIOR</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda no domingo, o sr. Rossetto, secretário da Presidência - que, com o ministro Cardozo, foi rebaixado a porta-voz de Dilma, mostrando, ambos, terrível despreparo para o cargo – fugiu da realidade ao dizer que aqueles que participaram da manifestação de domingo foram os que não votaram em Dilma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se fosse verdade, seriam representativos da maioria do eleitorado, pois apenas 38,2% dele votou em Dilma no segundo turno. Mas, além disso, uma parte das manifestações de domingo era composta de eleitores de Dilma que se sentem, com razão, traídos. Testemunhos não faltam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a situação é ainda pior para o governo, pois a manifestação de sexta-feira, tão incensada por Rossetto, foi convocada em oposição às medidas de Dilma, ou seja, contra o governo. Eis a convocação, assinada pelo presidente da CUT, Wagner Freitas, e pelo secretário-geral da entidade, Sérgio Nobre:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Conclamamos todas as entidades da CUT e todos os trabalhadores e trabalhadoras CUTistas a participarem das mobilizações do dia 13 de março para defender nossos direitos (não ao PL 4330, retirada imediata das MPs 664 e 665). Conclamamos nossas bases para defender a Democracia e a Reforma Política, através da Constituinte Exclusiva e Soberana, e para barrar a contra-reforma (PEC 352) puxada por Eduardo Cunha no Congresso Nacional. Conclamamos nossas bases para saírem também às ruas no dia 13 de março em defesa da Petrobrás, pela manutenção da Caixa Econômica Federal 100% pública, em defesa da soberania nacional e para exigir mudanças na política econômica do governo (não à elevação da taxa de juros e às medidas de ajuste de caráter regressivo e recessivo)".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, ninguém foi convocado a ir às ruas na sexta-feira, 13, para apoiar o governo – mas para ser contra o ataque ao país de Dilma, Levy & cia. São eles que estão no governo. São eles que têm poder para emitir medidas provisórias e projetos cassando direitos trabalhistas, aumentar os juros e jogar o país na recessão; da mesma forma, a Petrobrás, a Caixa e a soberania nacional só podem ser ameaçadas por quem está no governo. Não é óbvio?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, se até a CUT e outras entidades que promoveram o ato de sexta-feira estão contra as medidas do governo, quem está a favor do governo?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Indo à essência da questão: só pode ser a favor desse governo quem for contra o país. Não existe possibilidade alguma de ser a favor do país e apoiar um governo de traição nacional. E o principal traidor aqui não é o sr. Joaquim Levy.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Disse a presidente, na segunda-feira, que a corrupção é uma "senhora bastante idosa" (que respeito pela velhice!), que "não nasceu hoje" e que "o dinheiro tem esse poder corruptor". E pôs-se a falar sobre novas leis e novo pacote contra a corrupção.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No Brasil, não faltam leis para colocar ladrões – e ladrões da propriedade e do dinheiro do povo – na cadeia. O que falta não são leis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que falta é uma presidente que deixe de acobertar os ladrões com essa conversa de que a corrupção sempre existiu ou de que o problema está no dinheiro e não nos ladrões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não é o dinheiro que faz o ladrão, mas o ladrão é que mete a mão no dinheiro alheio, no dinheiro público, sobretudo com a leniência da senhora presidente. Como um ladrão pode entender essa história de que a corrupção "não nasceu hoje", senão como complacência – ou, pior, cumplicidade - com o roubo?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas Dilma disse mais: que, em relação à situação do país, não cometeu erro algum, exceto, talvez, algum "erro de dosagem", mas que ela, se existiu esse erro, nem sabe qual foi. Em suma, declarou, fez tudo o que pôde, mas o dinheiro acabou. Por isso, é necessário devastar o país ("No combate à crise, usamos todas as armas, subvenções, subsídios e desoneração para evitar que atingisse empresários, classe média e trabalhadores. Agora, não existem mais recursos para continuarmos fazendo isso. Precisamos fazer ajustes e correções para continuar crescendo").</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Realmente, precisamos de correções. Só que no sentido oposto a essa miséria que nos querem impingir. Precisamos baixar os juros, aumentar o investimento público, dar prioridade às empresas genuinamente nacionais – privadas e estatais – nas encomendas do Estado e expandir o mercado interno pelo aumento do poder aquisitivo da população. Nesse sentido, o atentado à Petrobrás é mais criminoso ainda, pois é esta criação gigantesca do povo brasileiro a principal mola propulsora do desenvolvimento nacional – não só na área do petróleo quanto de toda a indústria nacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O sr. Joaquim Levy é tudo o que já dissemos dele: um chicago-boy, egresso do FMI, cuja sabedoria econômica consiste em aumentar os juros para transferir bilhões em recursos públicos aos bancos, fundos e outros rentistas; em cortar investimentos e demais gastos públicos pela mesma razão; assim como em apunhalar direitos trabalhistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas Levy não tem nenhum poder político que não advenha de Dilma – que o escolheu não por acidente ou devido a uma irresistível correlação de forças que de repente transformou em geleia as vértebras presidenciais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela o escolheu porque queria alguém que continuasse a política que já estava implementando. De 2011 a 2014, não era Levy que estava na Fazenda ou no BC - e os juros foram aumentados 16 vezes. Com exceção de um período (01/09/2011 a 10/10/2012), os juros reais estiveram sempre em alta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os cortes no investimento, nos gastos e no financiamento público começaram logo em janeiro de 2011, anunciados com fanfarras. O salário mínimo foi contido, sob pretexto de obedecer uma lei que jamais previu que o aumento fosse apenas o piso que determinava. Os salários dos funcionários foram arrochados – e continuam em trajetória de redução do seu valor real.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
DESNACIONALIZAÇÃO</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A desnacionalização e desindustrialização foram a política oficial do governo. Entre 2011 e 2014 foram desnacionalizadas mais empresas do que nos oito anos anteriores (cf. HP 13/03/2015). Os juros, diretamente, e por deformar o câmbio, provocando uma avalanche de importações, tornaram inviáveis setores inteiros da indústria nacional – não porque não fossem "competitivos", mas porque o governo subsidiou as importações através do dumping cambial.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Joaquim Levy é um troglodita neoliberal – mas foi nomeado para continuar, é verdade que de forma ainda mais brutal, a destruição que Dilma já estava praticando contra o país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É o resultado dessa política – e da roubalheira desarvorada - que Dilma está colhendo nas ruas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estranho seria se o país ficasse inerme diante de uma tentativa de assassinato da própria Nação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
CARLOS LOPES</div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-46779816263036362082015-03-17T21:42:00.000-07:002015-08-31T21:46:35.278-07:00Planalto e Congresso arrocham a tabela do I.R.<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<em style="line-height: 150%;"><span style="color: red; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nova
MP 670, mais uma, não corrige a tabela do imposto de renda e aumenta o
saque aos recursos de quem trabalha. Para pagar juros</span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em carta a Gondim da Fonseca, escreveu Monteiro Lobato: “<em>Contra a mediocridade insolente ou o safadismo de alto coturno, quem não se mostra feroz é um patife</em>”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O grande escritor estava com inteira razão. Considerando o momento atual, Lobato era um profeta.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Veja só, estimado leitor: <strong>há
nove anos os especuladores estrangeiros no “mercado financeiro” estão
isentos do Imposto de Renda (MP 281/2006, convertida na Lei nº 11.312)</strong>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mas a senhora Rousseff não quer corrigir - de acordo com a inflação - a tabela do Imposto de Renda <strong>de quem trabalha</strong> - o que significa confiscar uma parte crescente dos salários para passá-los, sob a forma de juros, exatamente àqueles que <strong>estão isentos do Imposto de Renda</strong> <strong>porque não trabalham</strong>, apenas especulam e ganham dinheiro às nossas custas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Bem,
leitores, existe hoje quem defenda a escorcha sobre a Nação e o povo - e
se diga até “de esquerda”. Existe quem defenda criminosos aumentos de
juros para locupletar rentistas - e se diga “revolucionário”. Existem
até senhoritas que chamam os cortes de verba na educação, que
estrangulam as universidades federais, de “poupança” - e se acham
tremendas líderes estudantis.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Existem os que acham muito normal roubar bilhões da Petrobrás – e dizem que estão defendendo a Petrobrás.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Os patifes, e candidatos a patife, existem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">E
há também os que chamam o corrilho, no Congresso, em torno do Imposto
de Renda para saquear o povo, não corrigindo a sua tabela de acordo com a
inflação, de “imposto progressivo”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em certos meios, portanto, a falta de vergonha é geral.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Sem
a correção pela inflação da tabela do Imposto de Renda, cada vez uma
porção maior do salário é capturada pelo imposto – ou seja, ilegalmente,
o salário líquido é cada vez menor, pois maior parcela dele irá para o
imposto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Um
imposto é uma contribuição para a coletividade – não pode ser uma
redução de salário, até porque não há lei que permita essa redução.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Principalmente
quando esse corte do salário – ou aumento do imposto – tem como
objetivo o desvio desses recursos para bancos e fundos, sobretudo
estrangeiros, e outros rentistas. Ou seja, quando é um corte dos
salários para locupletar com juros o que há de mais parasitário no
Brasil e mesmo no mundo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No
governo Lula, fez-se uma correção maior na tabela, ainda que as perdas
anteriores, devido à captura de uma parcela crescente dos salários, não
tenham sido repostas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mas
a afirmação governista de que não é necessário corrigir agora de acordo
com a inflação, porque já houve uma correção no governo anterior, é
cinismo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por
exemplo, em 2013, os brasileiros que ganharam de R$ 1.710,78 mensais em
diante, no ano anterior, foram obrigados a pagar IR. Normalmente,
ninguém chamaria um salário de R$ 1.710,78 de “renda”, mas esse era o
limite, a partir do qual os trabalhadores eram confiscados, em seu
salário, via Imposto de Renda.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No
ano seguinte, esse limite foi de R$ 1.787,77 – e a alíquota mpaxima
(27,5%) foi aplicada a todos os que ganharam mais de R$ 4.463,81.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Logo,
o Imposto de Renda passou a ser um sequestro de parte do salário – e
multiplicaram-se os assalariados que são obrigados a pagar esse tributo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
resultado foi uma revolta surda (às vezes nem tanto), mas geral –
sobretudo entre os operários especializados e os profissionais liberais,
que, repetimos, têm o salário estupidamente reduzido, porque o governo
captura, sob a forma de Imposto de Renda, parte crescente do que ganham
para depois passá-la, sob a forma de juros, aos especuladores que são
isentos do Imposto de Renda.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por
isso, o Congresso aprovou, ao final do ano passado, a correção de 6,5% -
ou seja, de acordo com a inflação medida pelo IPCA – para a tabela do
Imposto de Renda.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
que se viu em seguida, da parte do governo, é um atentado às
instituições, pois não existe instituição maior que a Nação – inclusive
porque contém as outras.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mas vamos ser mais claros: é coisa de quadrilha afirmar que “estamos vetando porque não cabe no Orçamento”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Esse
dinheiro não é da senhora Rousseff – e sim das pessoas que o recebem
porque trabalharam. Não pode ser fonte de recurso do Orçamento, exceto
se a presidente considera que a forma de financiar o Orçamento – mais
especificamente: os gastos com juros - é roubar o povo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mas
é exatamente isso o que quer dizer essa frase cretina: “estamos vetando
porque não cabe no Orçamento”. Ela considera que é seu direito – ou de
sua política econômica – tirar dos que trabalham para dar aos que não
trabalham, isto é, aos rentistas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Os
6,5% de correção na tabela do Imposto de Renda foram aprovados com
discursos a favor, inclusive de parlamentares do PT e demais “partidos
da base” – alguns dos mesmos que, agora, defenderam o veto de Dilma,
como se não tivessem antes defendido o oposto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Esse
tipo de flexibilidade de caráter é tudo aquilo que precisa ser varrido
do país – na situação em que estamos, aliás, é evidente que a tolerância
do povo está no fim.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
cambalacho de Dilma, Levy, Cunha e Renan no dia 11 – o veto de Dilma só
não foi derrubado por escassos 18 votos – significa aceitar mais uma
medida provisória (MP nº 670) que, essencialmente, não corrige a tabela
do Imposto de Renda, aumentando as perdas dos contribuintes, em especial
dos assalariados, aumentando o sequestro de seus recursos para
desviá-los às transferências de juros.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em
suma, na MP nº 670, a correção de 6,5% somente vale até R$ 2.826,65 –
depois dessa fortuna mensal, o contribuinte passa a ter seus proventos
confiscados por uma correção que é abaixo da inflação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Aliás,
é um deboche que a alíquota mais alta de Imposto de Renda seja sobre
proventos superiores apenas a R$ 4.664,68 - quem ganhar mais do que
isso é sujeito a uma alíquota de 27,5% e a correção da tabela será de
apenas 4,5%, ou seja, o confisco sobre seu salário aumentará dois pontos
percentuais, somente por conta de que a correção da tabela está bem
abaixo da inflação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mas
essa não é a única perda com esse conluio político indecente: as
correções da MP nº 670 somente valem de 1º de abril em diante. Ao
declarar o Imposto de Renda no ano que vem, os contribuintes terão que
pagar o imposto sobre o que receberam nos três primeiros meses do ano
com correção de 4,5% sobre todo o salário.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 30.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ou seja, na verdade, todos vão pagar mais para que o governo transfira mais juros.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6pt; text-align: right; text-indent: 30pt;">
<em><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">CARLOS LOPES</span></em></div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-70238162533573579432015-03-12T21:37:00.000-07:002015-08-31T21:38:15.062-07:00Manifestações têm objetivos nebulosos<div style="text-align: justify;">
A CUT diz que seu ato tem como meta "deixar claro que quem quiser implementar uma pauta conservadora, que espere 2018 e tente vencer as eleições". Diz também que visa "reiterar a necessidade de derrubar as medidas provisórias 664 e 665 que restringem direitos trabalhistas". Ou seja, é uma manifestação pró-Dilma, mas, ao mesmo tempo, pretende ser contra a pauta conservadora que ela está implementando neste exato momento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes de convocar o povo para a rua, não seria melhor decidir se o mais importante é marchar como soldadinho de Dilma ou lutar, a sério, para que ela não continue a desgraçar o país com a velha pauta neoliberal?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já os promotores do dia 15 querem um ato contra Dilma, inclusive pelo seu impeachment. Mas para colocar o que no lugar? Alguém, não do PT, mas do PSDB, que encaminhe a mesma pauta com que Dilma-Levy estão se lambuzando. Eles não dizem, porque não lhes convêm admitir, mas deixam o rabo de fora quando só falam, aliás por pura inveja, na "corrupção do PT". E os juros? E o arrocho? E o investimento público? E as privatizações? E a desnacionalização? E o massacre da indústria?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, amigos, alerta! Desses matos não vai sair nenhum coelho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O objetivo da luta, no momento, é erguer um grande movimento de resistência à pauta de medidas antinacionais e antipopulares do governo. É preciso vacinar o povo contra os "ajustadores" – assumidos e embuçados -, para que, quando Dilma sair, em 2018 ou antes, o Brasil não caia em outro estelionato eleitoral.</div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-34986217082284022562015-03-11T21:35:00.000-07:002015-08-31T21:35:42.695-07:00Lobby de Dilma constrange BNDES<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<em style="line-height: 150%;"><span style="color: red; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Presidenta
usa cargo para em menos de 40 dias intensificar pressão para que
presidente do banco, Luciano Coutinho, libere R$ 9 bilhões para a
arapuca </span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: navy; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Numa
afronta ao Ministério Público, à Polícia Federal e à opinião pública,
Dilma Rousseff reuniu-se, no último dia 2 de março, no Palácio da
Alvorada, com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para pressionar o
executivo a liberar R$ 9 bilhões para a Sete Brasil, especialmente
montada para roubar a Petrobrás. Com o pretexto de intermediar a compra
de navios-sonda para a estatal, a empresa, criada em 2010, revelou-se um
obscuro emprendimento, um antro montado para sugar o dinheiro da
Petrobrás e está sob a mira da Operação Lava Jato. Coutinho, aconselhado
pelo corpo técnico da instituição, se nega a autorizar o financiamento
exigido por Dilma Rousseff.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Há
informações que teriam sido chamados também para a reunião no Alvorada o
ex-presidente do Banco do Brasil (BB) e atual presidente da Petrobrás,
Aldemir Bendine, e Alexandre Abreu, substituto de Bendine na direção do
BB. Dilma já havia pressionado, tanto o BNDES quanto o Banco do Brasil, a
liberarem recursos para a Sete Brasil. A empresa, que deveria entregar
28 sondas no valor de R$ 71 bilhões, já recebeu da Petrobrás R$ 16,2
bilhões de adiantamento e não entregou nenhuma sonda até agora. Além de
não entregar as sondas, a Sete Brasil está à deriva em processo de
quebradeira. A empresa está totalmente sem crédito na praça.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Pedro
Barusco, ex-gerente de serviços da Petrobrás, e indicado por Renato
Duque, na época diretor de Serviços da estatal, para assumir a diretoria
de operações da Sete Brasil, deu detalhes do esquema de propinas na
empresa após assinar acordo de delação premiada com o Ministério Publico
Federal. Ele contou por exemplo que em outubro de 2011 participou de um
jantar em Milão (Itália) com a presença de Renato Duque, Júlio de
Camargo, executivo da Toyo Setal, e o ex-presidente da Sete Brasil, João
Carlos Medeiros Ferraz, para discutir a abertura de contas no exterior.
Segundo Barusco, no dia seguinte foram abertas as contas "Natiras" a
"Drenos" e "Firasa" no Banco Cramer. Nestas contas, segundo ele, foram
depositados R$ 21 milhões em propinas de 2011 a 2013.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">No
acordo de delação premiada fechado com o Ministério Público Federal,
Barusco se comprometeu a devolver US$ 100 milhões desviados da Petrobrás
pelo esquema.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Na
reunião, Luciano Coutinho deixou claro que não são só os técnicos que
são contra o empréstimo. Ele também tem medo de assinar o contrato
defendido pela presidenta, sabendo da temeridade de tal ato. Disse a
Dilma que o BNDES precisa de mais garantias. No caso, uma carta-fiança
de ao menos US$ 1 bilhão, que reduza os riscos dos possíveis prejuízos,
caso a Sete vá à falência. "A cada reunião, Coutinho inventa um novo
obstáculo", diz um dos executivos encarregados pelo governo de resolver a
crise, segundo reportagem da revista Época. "Era melhor dizer logo que
não vai assinar, para que fôssemos em busca de um plano B. Mas, a esta
altura, talvez não seja mais possível", acrescentou o executivo. A
reunião acabou sem o resultado esperado por Dilma. Até agora, a Sete
prossegue sem os empréstimos cobrados pelo Planalto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Garantida
exclusivamente pelos contratos com a Petrobrás, a Sete Brasil é
controlada pelo BTG Pactual, do banqueiro André Esteves. O dono do BTG
afirmou na semana passada ter certeza que o governo vai dar um jeito de
liberar os recursos para a empresa. Num recado para a presidenta,
Esteves prometeu que vai garantir de qualquer maneira os lucros dos
acionistas. "Para radicalizar, se a Sete virar pó estamos preparados
para entregar o mesmo retorno de 20%", disse o banqueiro, em
teleconferência com investidores. Comandada por Esteves, a Sete Brasil
recebeu o aporte dos fundos de pensão Petros, Previ, Funcef e Valia,
além dos bancos Santander, Bradesco, a EIG Global Energy Partners, a
Lakeshore e a Luce Venture Capital e o fundo FI-FGTS.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Nitidamente
a Sete Brasil foi montada pelo governo para facilitar o assalto aos
recursos da Petrobrás. Ela propunha a intermediar a compra dos
navios-sondas para a estatal e, para isso, firmou contratos com
estaleiros que têm como sócias as mesmas empresas do "Clube do Bilhão",
como ficou conhecido o cartel das empreiteiras investigado na Operação
Lava Jato pelo assalto aos cofres da Petrobrás. A empresa de Esteves
montou ainda várias SPEs (Sociedades de Propósito Específico) com as
empreiteiras para que elas também operassem as sondas. Uma verdadeira
mamata. Não é à toa que Luciano Coutinho e os técnicos do BNDES não
querem se comprometer em assinar os empréstimos. Mesmo pressionados por
Dilma, eles têm certeza que a nebulosa transação vai acabar em
impeachment ou em cadeia para quem assinar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;">
<em><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">SÉRGIO CRUZ</span></em></div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-25417516597186010212015-03-09T20:54:00.000-07:002015-08-31T20:56:42.795-07:00Dilma sacrifica o povo em prol dos especuladores<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<em style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: red; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Mantra dilmista é corte de direitos, aumento </span></em><em style="line-height: 150%;"><span style="color: red; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">de impostos, de juros e de tarifas públicas</span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: navy; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Disse a senhora Rousseff que "eu faço ajuste no meu governo como uma mãe, uma dona de casa faz na casa dela".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Vejamos com que casa – e com que família – a atual presidente está acostumada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Em
dois meses do novo governo Dilma, o povo foi achacado em R$ 111 bilhões
– mas isso é somente à primeira vista; se incluirmos mais R$ 10 bilhões
já cortados da Saúde (v. HP, 25/02/2015) teremos R$ 121 bilhões; e nem
somamos outros assaltos. Mas isso já é 54% da verba não-obrigatória do
governo – verba para a manutenção dos serviços públicos (custeio) ou
para investimento, quer dizer, ampliação da capacidade desses serviços.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 12.0pt;">REPULSA</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Resumindo uma parte, uma vez que é impossível colocar a totalidade:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">- </span><strong style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">foram cortados R$ 57,5 bilhões em custeio pelo Decreto nº 8.412/2015</strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">
– este decreto é válido por quatro meses, mas todos os governistas
consideram que será o regime prevalecente até o fim do ano, se depender
da vontade de Dilma/Levy; implica em um corte anual de R$ 14,5 bilhões
na Educação (31,1% da verba prevista na proposta de lei orçamentária
anual - PLOA 2015 - enviada pelo próprio governo ao Congresso); a Saúde,
além dos R$ 10 bilhões, perdeu mais 6,7% da verba estipulada na PLOA
2015; o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, isto é, o
Bolsa-família, perdeu R$ 3,1 bilhões; o Ministério das Cidades, que
gere o "Minha Casa Minha Vida", só com esse decreto perde R$ 7,3
bilhões, 28% do previsto na PLOA 2015, além das outras perdas. </span><strong style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">No conjunto, os R$ 57,5 bilhões de cortes são 25% - ou seja, 1/4 – da verba para manutenção dos serviços públicos.</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">- <strong>foram cortados R$ 18 bilhões nos direitos do trabalhador: </strong>seguro-desemprego, abono salarial e pensão por morte (Medidas Provisórias 664 e 665);</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">- foram cortados R$ 7,75 bilhões da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), ocasionando o estúpido </span></strong><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">aumento extraordinário (v. matéria na página quatro) – além do aumento anual, das bandeiras tarifárias e do escambau<strong>;</strong></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">- <strong>foram aumentadas a Cide, IOF, PIS/Cofins sobre importados e IPI de cosméticos – </strong>total: R$ 20,6 bilhões;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">- foi aumentada a contribuição previdenciária das empresas sobre o faturamento. </span></strong><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Total: R$ 5,35 bilhões em 2015 e R$ 12,84 bilhões a partir de 2016;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">- corte no Reintegra, programa de estímulo às exportações </span></strong><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">(Decreto 8.415/2015). Total: R$ 1,8 bilhão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Com
o país já em recessão, andando para trás devido a quatro anos de
desastre econômico, Dilma e Levy estão, criminosamente, jogando-o no
abismo, estrangulando-o com aumentos de juros seguidos e cortes brutais
nos investimentos – o corte de R$ 30 bilhões, que foi anunciado pela
imprensa, sem que houvesse desmentido, é 58% maior do que todos os
investimentos liberados no Orçamento do ano passado. Ou seja,
pretende-se deixar o país sem nenhum investimento público federal.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">E
nem falaremos na moral – em suma, na falta de caráter – que permeia o
governo, da qual o assalto à Petrobrás é apenas o exemplo mais agudo.
Mas, sobre isso, basta lembrar a campanha eleitoral, em que a mentira, a
difamação, a total ausência de senso ético revelaram-se em sua crueza,
que deixa longe os fariseus hipócritas e sepulcros caiados de outras
épocas, logo assim que a eleição terminou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Daí, o mal estar que agora se transformou em repulsa e percorre todo o país.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">É
cínica a afirmação de Dilma de que esse sacrifício terrível é para "dar
condições de a gente retomar um novo ciclo de desenvolvimento
econômico".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">O
que ela está fazendo é, precisamente, desviar os recursos do
investimento público para os juros auferidos por alguns privilegiados,
estrangeiros e, alguns, internos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">No
momento em que o país mais precisa de que os juros estejam baixos e que
os investimentos públicos puxem os investimentos privados, a política
de Dilma e Levy é fazer o contrário.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">O
resultado – dos quatro anos de Dilma, e, agora, de Dilma/Levy, que é o
assumimento sem mais pudores, peias ou disfarces do que já começara a
ser feito antes – já está evidente. E vai aparecer ainda mais nítido nos
dados sobre investimento, concentração de renda e, por consequência,
crescimento, daqui para a frente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Só
em janeiro, o número de desempregados nas seis regiões metropolitanas
em que é realizada a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE aumentou +22,5%
em relação ao mês anterior (a "população desocupada", que era de
1.051.000 em dezembro foi para 1.288.000, ou seja, os desempregados
aumentaram em +237 mil pessoas nessas seis regiões; ver matéria na
página 2).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">O
espantoso – ou nem tanto, considerando a política de Dilma – é que
trata-se da pesquisa favorita do Planalto, que obrigou o IBGE a
mantê-la, apesar de estar superada, porque a nova pesquisa do Instituto,
a PNAD Contínua, que é feita em todo o país, resultava em números
maiores de desemprego.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Mesmo
assim, não adiantou. E não resolve o problema dizer que é um resultado
sazonal, como disse o ministro do Trabalho sobre o CAGED (o desemprego
entre os trabalhadores com carteira assinada), pois o desemprego em
janeiro foi muito maior que o habitual, mesmo em termos relativos, isto
é, percentuais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Em
suma, a ideia de Dilma do que é ser mãe, pelo jeito, é deixar as
pessoas sem comer. Assim, diz ela que faz um "ajuste" - meramente,
arrebentando com o país para passar seus recursos à minúscula camada de
bancos, multinacionais e 60 mil famílias que são parasitas dos juros,
amealhando magnitudes ciclópicas de dinheiro, às custas das outras 65
milhões de famílias brasileiras, que são escalpeladas para que algumas
douradas borboletas circulem acima do navio negreiro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 12.0pt;">FEITORA</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">A
ideia que Dilma faz do que é o povo do Brasil assemelha-se à de alguns
elementos da República Velha ou, o que é a mesma coisa, à vulgaridade da
UDN: uma promiscuidade de brancos pobres, índios e negros, que cheira a
suor, ao invés de rescender a algum produto da Maison Dior. Pode esse
povo ser capaz de alguma coisa? - não é isso o que sempre achou essa
malta, para quem o que é estrangeiro sempre é melhor apenas por não ser
brasileiro?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Com
essa mentalidade de feitora, submissa a uma pequeníssima oligarquia
rentista – é ridícula a imitação que Dilma faz dessa gente que já é uma
imitação da oligarquia financeira dos EUA – dizer que faz "ajuste como
uma mãe" é apenas um coquetel de cinismo com boçalidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Pior ainda quando diz que está dando "condições de a gente retomar um novo ciclo de desenvolvimento econômico".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Este
é o quinto ano em que ela é presidente sem que o país conheça nada,
exceto aberrações: a passagem de R$ 1.010.772.000.000 (um trilhão, 10
bilhões e 772 milhões de reais) em juros para os rentistas; a queda tão
violenta da produção industrial que estamos agora no mesmo nível de
2007; o desemprego que agora está se tornando galopante; os salários
contidos para aumentar a margem de lucro dos monopólios multinacionais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Tudo
isso em nome de um combate à inflação, de uma invenção de classe média,
de uma farsa ampla, geral e irrestrita - que seria uma palhaçada, se
não fossem as consequências trágicas que podem-se perceber no olhar das
crianças nos bairros pobres ou nos viciados em crack e outras drogas,
sem esperança e sem futuro, nas praças, nas escolas ou escondendo-se em
tugúrios sinistros e infectos.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">CARLOS LOPES</span></div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-61464687114856323912015-03-04T20:44:00.000-08:002015-08-31T20:48:43.577-07:00Lula esquece que Cartel do Bilhão roubou a Petrobrás<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<em style="line-height: 150%;"><span style="color: red; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Ex-presidente diz em ato que o objetivo de investigar </span></em><em style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="color: red; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">a corrupção na estatal é “criminalizar a política”</span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: navy; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">O
ex-presidente Lula, no ato de terça-feira, referindo-se ao descomunal
roubo contra a nossa maior, mais importante e mais estratégica empresa -
a Petrobrás - disse que era necessário transformar "o financiamento
privado nas eleições em crime inafiançável".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Apesar
do atual sistema eleitoral – e especialmente o financiamento privado
nas campanhas – ser muito ruim, ele não obriga ninguém a ser ladrão.
Aliás, ninguém vira ladrão se não quiser roubar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">O
ex-presidente pode não ter percebido, mas remeter o assalto à Petrobrás
para a reforma eleitoral é apenas diversionismo. Uma coisa não tem a
ver com a outra – até mesmo porque o dinheiro roubado de uma empresa
estatal não é financiamento privado, mas assalto ao que é público.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">De
nada adianta pregar mudanças na lei sob o altissonante nome de "crime
inafiançável". Não há carência de leis para punir os ladrões da
Petrobrás. O que falta, não são leis. O que falta em certos setores, já
dizia o velho Capistrano de Abreu, é vergonha na cara.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<strong><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">INDEPENDÊNCIA</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Em
suma, não é possível apresentar a própria falta de independência
ideológica como padrão moral. O caso de agora não é um caso de caixa
dois de campanha, como o mal chamado "mensalão" - onde não havia
dinheiro público e as quantias eram exíguas. Igualar abacaxis com pneus
de bicicleta somente serve para escamotear o pior atentado contra a
Petrobrás, desde que Getúlio Vargas a fundou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Porém,
diz Lula que tem "orgulho" da Petrobrás. Pois então deveria se
preocupar mais com aqueles que a saqueiam, pilham e tentam arrastá-la
para o esgoto. São esses que colocam a Petrobrás em perigo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">No
entanto, diz ele: "qual a vergonha que a gente pode ter quando numa
família de 86.000 funcionários, um deles comete um erro, faz uma caca?".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Temos
o maior respeito pela inteligência do ex-presidente. Por isso, temos
certeza que ele sabe que a questão nada tem a ver com isso. Mas, se não
sabe, vamos repetir: trata-se de um esquema monstruoso, em que um cartel
de empreiteiras assaltava a Petrobrás, jogando os preços para cima e
tornando infinitas as obras – do que decorriam aditivos de contrato cada
vez mais extorsivos – através de propinas a funcionários e a políticos,
esquema que envolvia vários partidos, inclusive o de Lula, através do
tesoureiro João Vaccari Neto e de Renato Duque, então diretor da
estatal. Sobre isso não faltam testemunhos – ou seja, <strong>provas </strong>testemunhais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Não
se pode, evidentemente, reduzir esse esquema, que roubou bilhões em
propinas, subornos, sobrepreços e superfaturamentos, a alguns
funcionários transviados que urinaram fora do penico. Até porque seria
uma injustiça com os funcionários da Petrobrás.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Diz
Lula que "o objetivo é criminalizar a política". É outro equívoco. O
objetivo é criminalizar o crime. Não é sábio colocar as mentiras de
certa mídia no mesmo balaio do roubo na Petrobrás – o motivo é que o
criminoso esquema que a assaltou não é uma mentira, exceto se Lula
provar que os bilhões roubados – e o dinheiro já devolvido – assim como
todos os depoimentos que já se mostraram verdadeiros, são uma
alucinação. Portanto, a que (e a quem) serve essa mistura da mentira com
a verdade?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">A
defesa da engenharia nacional não pode ser a defesa de um cartel de
ladrões. No Brasil não faltam empresas capazes de levar à frente os
projetos necessários ao país, que estão sufocadas por esse cartel.
Então, para que defender meia dúzia de monopólios vagabundos, cuja
relação com o país – com o Estado, o Tesouro, com as empresas públicas e
com o povo - é de parasitismo, pilhagem e corrupção?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Em
benefício de quem defender o esquema de atravessamento do sr. Duque –
as "empresas epecistas" - que impede as empresas idôneas de
estabelecerem contratos diretamente com a Petrobrás?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Só
aos viciados em propina interessa manter esse esquema repugnante que
hoje eterniza obras públicas - refinarias, hidrelétricas ou
transposições de rios - arrastando-as de aditivo em aditivo, para obter
mais sobrepreços e superfaturamentos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">A
questão é a seguinte: não é normal roubar em política, muito menos é
aceitável - pois seria a falência moral do país. Quem acha que em
política o roubo é normal – ou, como disseram alguns: ‘se os tucanos
podem roubar, por que nós não podemos?’ - está se candidatando à cadeia,
mas não porque faça política, e sim porque roubar a coletividade é
crime.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Mas,
disse Lula que "toda vez que tentaram isso, o resultado foi sempre
pior. Na Itália, foi Berlusconi". Exceto se o ex-presidente acha que os
corruptos da velha máfia e os fascistas da República de Salò deviam ser
deixados impunes, essa frase não é uma amostra muito boa de sua
sagacidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">No entanto, segundo ele, "a ideia é criminalizar antes de ser julgado. Se eu conto uma inverdade muitas vezes ela vira verdade".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Essa
era uma das ilusões dos nazistas. Mas a verdade continua a ser a
verdade, e a mentira continua a ser a mentira, não importa quantas vezes
seja repetida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Mas,
nesse caso, não são os que denunciam o assalto que estão repetindo uma
mentira na esperança de que se torne verdade. Ou será que os bilhões
roubados da Petrobrás não existem?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Quanto
a criminalizar antes de ser julgado, será que Lula acha que um
assassino pego em flagrante não está "criminalizado", somente porque a
sentença ainda não foi prolatada? </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Certamente que não. Ele deve saber que
o fundamento da sentença condenatória são as provas, assim como o
fundamento da absolvição é a ausência de provas. Então, porque acha que
ladrões – inclusive ladrões confessos que roubaram a propriedade pública
– não devem ser criminalizados? Por que razão acha que seu partido não
deve investigar as atividades de seu atual tesoureiro, se, em relação a
Delúbio Soares, que era evidentemente inocente das acusações que lhe
faziam, ele, Lula, agiu de forma oposta?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Confundir
a exigência social de que os ladrões da Petrobrás sejam punidos –
inclusive os políticos - com ataque à empresa, é contribuir para sua
ruína, pois é defender a impunidade dos criminosos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<strong><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">PROVA</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Disse Lula que "nós ganhamos as eleições e parece que temos vergonha de ter ganhado".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">A
vergonha de ter ganho é a prova que dentro do PT há forças saudáveis,
que sentem vergonha de ganhar uma eleição através da mentira
despudorada, de acusar os adversários de crimes que se planeja cometer,
de trair os eleitores, e cada compromisso, logo assim que as urnas foram
recolhidas ao depósito.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Lula
talvez ainda não perceba isso. Mas vai perceber, pois igualar-se à
Dilma nesse constrangedor padrão moral significa abdicar de qualquer
pretensão, seja eleitoral ou de liderança política.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Mas, disse Lula que Dilma deveria dizer "eu ganhei as eleições e eu vou cuidar do meu país".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Dilma
está destruindo o país, inclusive destruindo a obra do próprio Lula,
com a política mais reacionária, antinacional, antipopular – e,
portanto, antidemocrática - que já houve desde que nos livramos de
Fernando Henrique.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Politicamente
– ou eleitoralmente – Dilma não existe. Quem existe é Lula. Portanto,
quem Dilma coloca em risco é ele. Ela, pelo contrário, não tem nada a
perder.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;">
<em><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">CARLOS LOPES</span></em></div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969975783295214652.post-67126041515208992282015-02-25T20:36:00.000-08:002015-08-31T20:37:44.711-07:00Ações populares contra privatização voltam a Belém<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">STF nega recurso a Vale e ações populares contra privatização voltam a Belém para novo julgamento</span></strong></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Após
nove anos de protelamento através de medidas judiciais, foi julgado no
dia 3 de fevereiro de 2015, pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, o
último recurso da Vale, que impedia que a decisão da quinta Turma do
Tribunal Regional Federal da 1ª Região publicada em 26.10.2005 fosse
cumprida: isto é, que as ações contrárias à privatização da Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) em 1997 fossem remetidas a Belém do Pará, para
que novo julgamento seja feito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Para a advogada e ex-deputada federal Dra. Clair da Flora Martins, autora de uma das ações, a decisão “é uma vitória”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">“Precisamos
divulgar esta luta às novas gerações para que consigamos anular o
leilão e reavaliar o patrimônio da Vale, com o ressarcimento aos cofres
públicos dos prejuízos causados à Nação”, disse ao destacar a
“procedência das ações populares”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Dra Clair é autora de uma das ações - a outra do Clube de Engenharia - que cancelou o 8º leilão da Agência Nacional de Petróleo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">A privatização da Vale do Rio Doce é questionada por dezenas de ações populares. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Entre os réus das ações estão a União, o BNDES e o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso. Eles são acusados de subvalorizar a companhia
na época de sua venda.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Segundo
Dra. Clair, o novo julgamento vai analisar as nulidades do edital e
proceder uma perícia sobre a realidade do patrimônio leiloado, definir o
verdadeiro valor do acervo da CVRD, que havia sido fixado em 3,34
bilhões de reais no leilão de privatização em 1997. Se for confirmado
que houve sonegação e subavaliação de bens, como as relativas as
reservas de ferro em Minas e no Pará, as decisões pela nulidade da venda
de 1997 serão coisa certa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">Ela
destaca ainda o envolvimento da corretora Merrill Lynch na avaliação do
patrimônio da empresa, na acusação de vazar informações privilegiadas,
além da própria participação ilegal, feita indiretamente através do
grupo Anglo Americano. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10.0pt;">O
Acórdão da 5ª. Turma, elaborado pela Desembargadora Federal Selene
Maria de Almeida, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em 2005, é
enfático: “(...) em que pesem todos os alegados benefícios para o país
com a desestatização da Companhia Vale do Rio Doce, e apesar de a
privatização estar consolidada, não se pode permitir que a mesma possa
ter sido feita ao arrepio da lei, com a possível subvalorização de seu
patrimônio a fim de facilitar a venda. Há irregularidades que, se
existentes, repita-se, não serão atingidas pela passagem do tempo, ou
consolidadas pela transferência da empresa ao domínio privado, enquanto
não ocorrente a respectiva prescrição”.</span></div>
PPL Sarandihttp://www.blogger.com/profile/07609233089787507846noreply@blogger.com0